Elisângela Oliveira de Jesus, de 33 anos, que morreu após sofrer graves queimaduras ao fritar um ovo, teve lesões de terceiro grau em 17% do corpo. Moradora de Rio Claro, no interior de São Paulo, ela passou 10 dias internada na Unidade de Tratamento de Queimaduras (UTQ) da Santa Casa de Misericórdia de Limeira, também no interior paulista, mas teve uma parada cardiorrespiratória logo no início de uma cirurgia e não resistiu.
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O acidente aconteceu no último dia 16 de fevereiro. O marido de Elisângela contou à polícia que ela decidiu colocar o ovo em um copo antes de fritá-lo, para se certificar de que ele não estava estragado. Porém, não percebeu que continha água no recipiente. Na sequência, ela jogou o conteúdo na frigideira com óleo quente.
As chamas subiram rapidamente, atingindo o rosto, peito e braços da mulher. Inicialmente, ela foi levada por familiares até a Santa Casa de Rio Claro. De lá, foi transferida para Limeira, onde recebia os cuidados especializados para as queimaduras.
Na segunda-feira (26), ela seria submetida a uma cirurgia no hospital, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento e não resistiu.
Elisângela morava com o marido e a filha, de 1 ano. O corpo dela foi sepultado no Cemitério de Itirapina, também no interior paulista.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado como morte acidental, mas o corpo da vítima passou por exame necroscópico.
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