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Brasileiro se declara inocente após dizer à polícia que matou a esposa na Irlanda

‘Acho que matei minha mulher’, essas foram as palavras de Diego Costa Silva ao acionar a polícia irlandesa após degolar a esposa.

‘Acho que matei minha mulher’, afirmou Diego ao policial.
‘Acho que matei minha mulher’, afirmou Diego ao policial. (Reprodução - Redes sociais)

Começou na Irlanda o julgamento do brasileiro Diego Costa Silva, de 35 anos, acusado de degolar a esposa em Dublin. Conforme publicado pelo O Globo, detalhes do julgamento apontam que foi o próprio brasileiro quem acionou a emergência após cometer o crime, em novembro de 2021.

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Os detalhes a respeito do caso foram divulgados após o policial responsável por atender à ocorrência prestar depoimento no tribunal. Segundo ele, Diego estava de bermudas em casa quando foi encontrado com o corpo coberto de sangue. Na ocasião, ele teria confessado o crime ao agente ao declarar: “Acho que matei minha mulher”.

O julgamento de Diego pela morte de Fabíole Câmara de Campos, também brasileira, começou na última segunda-feira, dia 04 de março. Os dois eram casados desde 2016, ano em que se mudaram para a cidade de Dublin, na Irlanda.

Insanidade mental

Conforme publicado pelo The Irish Times, é esperado que o júri seja levado a ponderar sobre uma possível alegação de insanidade mental por parte da defesa de Diego, que se declarou inocente da acusação.

O crime aconteceu no apartamento do casal, localizado em Finglas. Na ocasião, Fabíole foi encontrada com múltiplos ferimentos causados por faca, e Diego preso com recomendações de tratamento psiquiátrico. Segundo a polícia, o homem afirmou inicialmente que a mulher “tentou matá-lo” e depois que ela “tirou seu coração e sua cabeça”. Ele também teria justificado o ato dizendo ter desconfianças quanto a fidelidade da esposa.

Para o juiz Paul McDermott, a culpa de Diego pelo crime é certa, porém existe uma preocupação envolvendo a alegação de insanidade, o que poderia levar a um “veredito especial”. Ao longo do julgamento, policiais, membros dos serviços de emergência e dois psiquiatras forenses devem ser ouvidos. A expectativa é que o julgamento leve até cinco dias para ser finalizado.

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