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Mais de 100 mortos e 11 presos: O que se sabe sobre o ataque na Rússia

A polícia russa segue em busca de mais envolvidos no ataque assumido pelo Estado Islâmico

Estado Islâmico mata mais de 100 pessoas na Rússia
Estado Islâmico mata mais de 100 pessoas na Rússia (Reprodução/X/Twitter)

A contagens de mortos após um ataque do Estado Islâmico em uma casa noturna de Moscou não para de subir. Até o momento, 115 pessoas foram contadas pelas autoridades locais, segundo a Ria Novosti, agência de notícias russa.

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Segundo um porta-voz do governo russo, este número pode subir ao longo do fim de semana, uma vez que há 145 feridos nos hospitais de Moscou, capital da Rússia. A autoridade informou à agências e notícias que muitos estão em estado grave.

O representante do governo russo também informou que 11 pessoas foram detidas, mas as buscas por mais envolvidos no ataque assumido pelo Estado Islâmico que aconteceu na Crocus City Hall, que estava lotada por fãs da banda de rock Picnic, muito conhecida na Rússia.

Como o atentado aconteceu

Na noite desta sexta-feira (22), quando a casa de shows contava com um pouco mais de 9 mil pessoas, atiradores invadiram a Crocus City Hall, em Moscou, e dispararam contra civis. O som de explosivos também foi ouvido, segundo fãs que conseguiram escapar.

Depois do atentado, o Estado Islâmico afirmou ser o responsável e alegou que a motivação foi devido ao apoio que a Rússia e o presidente Vladimir Putin deu a Bashar al-Assad, presidente da Líbia. A casa de shows fica ao lado de um shopping, que fica a 20 km do Kremlin, situado no coração da capital russa.

Com quatro pessoas envolvidas diretamente detidas pela polícia russa,  os responsáveis fizeram uma declaração à agência de notícias Aamaq, a afiliada do Estado Islâmico no Afeganistão, onde afirmaram que atacaram uma grande reunião de “cristãos” em Krasnogorsk.

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