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Sem empréstimo, sem enterro! Tio Paulo ainda não foi enterrado porque família alega não ter dinheiro

Idoso foi declarado morto dentro do banco quando sua sobrinha tentava sacar empréstimo de R$ 17 mil

Mujer llevó a su tío muerto al banco
Mulher leva tio morto ao banco, no Rio de Janeiro

O aposentado Paulo Roberto Braga, de 68 anos, ou “Tio Paulo”, como ficou conhecido na mídia, foi dado como morto na última terça-feira, dentro de uma agência bancária em Bangu, no Rio de Janeiro, enquanto sua sobrinha tentava sacar um empréstimo de R$ 17 mil em nome do tio.

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Passados três dias, o corpo do Tio Paulo ainda aguarda no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na zona oeste do RJ, que seus familiares encaminharem os documentos necessários para seu sepultamento.

A família alegou não ter dinheiro para fazer o enterro e solicitaram à Prefeitura que seja feito o sepultamento social, pago pela administração pública, mas segundo a Secretaria de Assistência Social, até agora os parentes não entregaram sua certidão de nascimento, essencial para o enterro.

Após ser declarado morto no banco, o corpo foi levado para o IML para necropsia, que concluiu que ele morreu entre 11h30 e 14h30 de terça-feira e emitiu o laudo na quarta-feira, desde então o corpo aguarda para ser sepultado.

DE acordo com o laudo do IML, Paulo Roberto morreu após “broncoaspiração de conteúdo estomacal e falência cardíaca.”

RELEMBRE O CASO

O idoso Paulo Roberto foi levado de cadeira de rodas pela sobrinha, Érika de Souza, para retirar um empréstimo de R$ 17 mil pré-aprovado, no entanto o aposentado não se mexia mais e não atendia aos pedidos da parente para assinar o empréstimo.

O SAMU foi acionado de declarou a morte de Tio Paulo e os peritos disseram que pelo estado do corpo, já fazia pelo menos duas horas, ou seja, a sobrinha o trouxe já morto à agência.

Testemunhas como o motorista que trouxe o idoso e sua sobrinha ao banco, no entanto, refutam a tese ao alegarem que Paulo Roberto ainda estava vivo quando desceu de seu carro. A defesa alega que o idoso morreu dentro da agência bancária.

A polícia prendeu Érika por fraude e vilipêndio de cadáver e investiga o caso.

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