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Andreas von Richthofen lê carta de Daniel Cravinhos e diz não aceitar pedido de perdão: “marretaram a cabeça dos meus pais”

Irmão de Suzane von Richthofen vive isolado em chácara em Sorocaba

Irmão da assassina Suzane von Richthofen, que matou os pais em 2002 a golpes de paulada, Andreas teve acesso à carta escrita por Daniel Cravinhos, na época namorado de sua irmã e cúmplice no crime, na qual ele pede perdão pelo crime. As informações são do Metrópoles.

Andreas, que vive recluso desde o crime, falou pela primeira vez com a produção do programa Tá na Hora, do SBT, e disse que não aceita o pedido de perdão de Daniel e também afirmou que não quer nenhum tipo de reaproximação com ele.

“Não vou servir chazinho para os caras, fica difícil. Marretaram a cabeça do seu pai, e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?”, disse.

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A carta com pedido de perdão foi mandada há algum tempo por Daniel, que agora usa o nome Daniel Bento de Paula e Silva. Segundo ele, mesmo após 20 anos do crime, a culpa continua a perturbá-lo. Prestes a se tornar pai, ele disse que ficou abalado ao ver que Andreas vive isolado em uma chácara em situação de abandono.

“Quando estava preso, soube que ele havia estudado, se formado, até feito doutorado. Estava trabalhando e namorando. Depois, vi uma reportagem mostrando ele correndo desorientado pela rua. Isso me afetou profundamente. Me senti responsável pelo que ele está passando. Recentemente, vi na imprensa que ele largou tudo e se isolou. Por isso, quero encontrá-lo. Quero acolhê-lo”, disse Daniel na entrevista.

Andreas disse que não quer nenhum tipo de reaproximação com ele e nem mesmo com usa irmã, Suzane, a quem procura, judicialmente, para resolver pendências. “Ela deveria procurar, né? Deveria me procurar, porque nós temos assuntos, ela tem o dinheiro dela também, né? Tem que ver o que vai dividir aí do que sobrou. Então, eu estou procurando ela faz uns quatro anos já. Nós temos assuntos pendentes na Justiça”, comentou.

Suzane von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos passaram mais de uma década presos pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, a golpes de paulada, enquanto dormiam. Atualmente, todos estão soltos em liberdade condicional.

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