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Mulher que amputou o pênis do marido pode pegar até 30 anos de cadeia: “Estava descontrolada e fora de mim”, disse no julgamento

Daiane dos Santos Farias cortou pênis do marido após descobrir traição e o jogou no vaso sanitário

Crime ocorreu após descoberta de traição
Daiane dos Santos Farias, de 34 anos, virou ré por cortar o pênis do marido, Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39, no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

Começou o julgamento da cozinheira Daiane dos Santos Farias, de 34 anos, acusada de ter amputado o pênis do marido após descobrir a traição dele com sua sobrinha no dia de ser aniversário, no interior de São Paulo, e a expectativa é de que ela seja condenada a uma pena de 8 a 30 anos por lesão corporal gravíssima com uso de meio cruel. As informações são do Blog True Crimes.

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Durante a fase de interrogatório, Daiane disse que perdeu a cabeça após descobrir a traição e negou ter premeditado o crime, apesar de ter feito um jantar especial para ele, amarrado suas mãos e, depois de cortar seu pênis, fotografá-lo e jogar o órgão na privada para impedir que ele fizesse implante. “Não sabia o que fazer. Estava descontrolada e fora de mim, por isso eu joguei fora no vaso”, disse à juíza que preside a corte.

A cozinheira tentou justificar o ato dizendo que sofreu abusos sexuais quando tinha 12 anos do seu irmão e que, “inconscientemente”, estaria se vingando dele quando cortou o órgão de seu marido, o frentista Gilberto Nogueira, de 39 anos.

Segundo ela, só depois do ato ele se deu conta de que o marido não abusou da sobrinha, já que a jovem, de 15 anos, havia consentido com o sexo e tinha inclusive mandado fotos de suas partes íntimas para ele.

A vítima também prestou depoimento e disse no tribunal que já perdoou sua esposa e que os dois, inclusive, já haviam reatado o casamento. Gilberto afirmou que o ferimento em seu pênis já cicatrizou e que ganhou uma prótese de presente de um médico e já consegue urinar normalmente.

Apesar da declaração do marido, a expectativa é que Daiane enfrente longos anos presa, já que o crime conta com agravantes como meio cruel, omissão de socorro e falta de chance de defesa à vítima. A pena será definida após as alegações finais do Ministério Público.

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