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Mulher que agrediu casal gay em padaria de SP vai responder por injúria racial e lesão corporal

Vídeo que circulou nas redes mostra mulher proferindo xingamentos homofóbicos

Jaqueline Santos Ludovico foi acusada de por injúria racial e lesão corporal
Jaqueline Santos Ludovico foi acusada de por injúria racial e lesão corporal (Reprodução/X)

Acusadas de agredir um casal gay em uma padaria do bairro de Santa Cecília, no centro de São Paulo, em fevereiro deste ano, Jaqueline Santos Ludovico e Laura Athanassakis Jordão foam denunciadas pelo Ministério Público e terão que responder por injúria racial, lesão corporal, ameaça e vias de fato, crimes cujas penas acumuladas podem chegar a 12 anos de prisão.

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Um vídeo gravado por uma das vítimas mostra o momento em que Jaqueline parte para cima deles e acerta um acerta o nariz dele, que fica sangrando, enquanto gritava ‘que os valores estão sendo invertidos’. “Eu sou de família tradicional e tenho educação, diferente dessa porra”. Segundo testemunhas, após ser contida ela passou a proferir xingamentos homofóbicos, gritando “veados”.

“É um recado terrível para a sociedade de modo geral, para quem diz que homofobia é mimimi, para quem gosta de fingir que não existe. Eu saí de uma padaria com nariz sangrando por algo que existe, mata, agride, ofende, que é uma parada animalesca, desumana”, afirmou o jornalista Rafael Gonzaga, uma das vítimas.

“Ela foi para cima do meu namorado quando viu que ele estava filmando. Entrei no meio, outros funcionários foram também para puxar ela. Nessa hora ela cortou o nariz dele e arranhou embaixo do olho”, disse.

Rafael também disse que apesar de ter sido agredido, ligou cinco vezes para a Polícia, que demorou pelo menos 1 hora para chegar ao local e os policiais disseram que não podiam dar o ‘flagrante’ porque não havia confusão quando chegaram ao local.

“Quer ela queira ou não, existem leis, existe Justiça, a gente não vive na barbárie. Eu não vou aceitar ser tratado como um cidadão que vale menos, ela vai pagar no rigor da lei em todas as esferas que forem possíveis porque eu vou atrás de Justiça sim”, afirmou o jornalista.

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