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Dono de haras e parque aquático: veja o que se sabe sobre caso de empresário morto com oito tiros no RJ

Polícia apura se Fábio Ortega, de 73 anos, foi executado em função de ligação com mercado de apostas; um suspeito foi preso

A Polícia Civil investiga a morte do empresário Fábio Ortega, de 73 anos, que foi perseguido e atingido por oito tiros, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Dono de um haras e de um parque aquático, ele já foi investigado por envolvimento com jogo do bicho e, atualmente, estaria envolvido com mercado de apostas. Um suspeito do crime foi preso.

A execução do empresário ocorreu no último dia 19 de abril. A investigação descobriu que Ortega começou a ser seguido por dois homens em um Chevrolet Blazer assim que deixou uma academia, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. A perseguição seguiu por 17 Km, até a na Avenida Padre Guilherme Decaminada, em uma região conhecida como Jesuítas, quando os criminosos dispararam contra o carro da vítima.

Ferido, Ortega perdeu o controle da direção, bateu contra outro carro que seguia na via, capotou e só parou ao atingir um poste. Ele não resistiu e morreu no local. Um laudo feito no Instituto Médico Legal (IML) revelou que o empresário foi atingido por oito disparos, sendo a maioria na região do tórax.

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Na última terça-feira (30), agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) cumpriram um mandado de prisão contra Antônio Souza de Andrade, que é um dos suspeitos pelo crime. O outro envolvido ainda e procurado.

A defesa do homem preso não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Motivação

A polícia ainda apura a motivação da morte do empresário, mas suspeita de que o crime tenha ligação com o envolvimento dele em mercado de apostas. Anos atrás, ele já tinha sido investigado por atuação com jogo do bicho no Brás e no Bexiga, na região central de São Paulo, quando ficou conhecido como “Travolta”.

Agora, já no Rio de Janeiro, ele estaria iniciando investimento no mercado de apostas. O homem preso foi questionado se o crime foi motivado por essa atividade da vítima, mas ele permaneceu calado.

Nas redes sociais, Ortega se apresentava como empresário, criador e expositor de cavalos. Além do haras em que tinha cavalos de raça Mangalarga Machador, ele administrava o parque aquático Splash Park Fazendinha.

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