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Por que a Marinha enviou um navio de guerra para ajudar as vítimas das enchentes no RS?

Navio-Aeródromo Atlântico parte para o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira

A maior embarcação militar do Brasil e da América Latina será enviada para o Rio Grande do Sul, região profundamente afetada pelas fortes chuvas que já deixaram 85 mortos, 134 desaparecidos e milhares de desabrigados.

A pergunta que muito tem sido feita é o que um navio de guerra vai fazer em uma região que luta para resgatar vítimas ilhadas em regiões longe da costa.

Acontece que o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM)Atlântico, que deixará a base naval do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, não é apenas um barco, mas um porta-aviões que levará oito  pequenas embarcações e é capaz de levar até 18 helicópteros, além de possuir duas estações móveis para tratamento de água que ajudarão a abastecer os desabrigados, que a falta de água potável é um dos grandes problemas que o estado enfrenta no momento.

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O Atlântico possui 200 metros de comprimento, pesa 21 mil toneladas e tem capacidade para acomodar até 800 fuzileiros. Foi comprado da marinha britânica por US$ 117 milhões e já esteve em outras guerras antes, como no conflito do Iraque e em Serra Leoa.

Desde que foi adquirido pelo Brasil, tem sido usado foi usado em ações de ajuda humanitária como para ajudar no resgate às vítimas das chuvas do litoral norte de São Paulo, neste ano.

A Marinha brasileira também anunciou que deve enviar 40 viaturas e 200 militares para desobstrução das principais rodovias de acesso do estado e equipes formadas por médicos e enfermeiros para atender aos doentes.

Além do navio de guerra, outra embarcação deve partir para o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira levando toneladas de alimentos e roupas doados para o estado.

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