Após cumprir 16 dos 30 anos de sua pena, Alexandre Nardoni, de 45 anos, deixou o Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, na tarde desta segunda-feira e deverá cumprir o restante da pena em regime aberto.
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Nardoni foi condenado por matar a filha Isabella, na época com apenas 5 anos. Ela foi jogada de uma janela do sexto andar do prédio onde ele morava com a atual mulher, Anna Carolina Jatobá, que também foi presa pelo crime.
Ontem, por volta das 18h10, ele deixou a penitenciária e seguiu para São Paulo, onde deve cumprir o restante da pena morando na casa de seus pais, na zona norte da cidade, e trabalhando na empresa da família, na área da construção civil.
Embora comemorada pela defesa, a decisão da Justiça foi contrária ao Ministério Público, que pedia que ele fosse submetido antes ao exame criminológico pra comprovar que ele tem condições psicológicas para a progressão da pena.
O juiz levou em conta a avaliação do sistema penitenciário, que o classificou como “lúcido, cooperativo e globalmente orientado”. Contou a favor dele também o fato de ter boa conduta carcerária, não ter falta disciplinares e ter cumprido mais da metade da pena, usufruindo das saídas temporárias e retornado ao presídio nas datas determinadas, “preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela lei”.
Na avaliação do Ministério Público, porém, Nardoni deveria continuar preso e o classificou como “criminoso atroz, cruel e desumano”.