O fisiculturista Igor Porto Brandão chegou ao Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, no último dia 10 carregando sua mulher inconsciente. Segundo ele, ela caiu dentro de casa enquanto fazia limpeza e convulsionou, se machucando com gravidade, mas os exames médicos detectaram que a mulher tinha traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, oito costelas quebradas, fratura na clavícula e várias escoriações por todo o corpo, ferimentos que evidenciam sinais de espancamento, por isso acionaram a polícia.
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Ontem, Igor passou por audiência de custódia em Goiânia e a Justiça decidiu que ele deverá cumprir prisão provisória enquanto a investigação avança.
A mulher, cujo nome não foi revelado, está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em coma e seu estado é considerado gravíssimo.
De acordo com a delegada que investiga o caso, o fisiculturista já tem um histórico de agressão contra a mulher, quando eles moravam em Brasília, e respondeu a um inquérito por lesão corporal contra a mulher e outro de violência contra uma ex-namorada. Assim como nos casos anteriores, a polícia acredita que Igor tenha agredido a mulher violentamente com chutes e socos.
A defesa do suposto agressor disse que vai recorrer da decisão da Justiça de mantê-lo preso e solicitar que a prisão seja substituída por medidas cautelares alegando que ele não interferiu nas investigações em andamento.
Veja a nota da defesa:
“No ponto de vista da defesa, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, de garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal. Explico: o Igor possui profissão lícita, é nutricionista e educador físico, tem endereço fixo, é primário. Em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário, a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de fazer perícia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega advogado que estava acompanhando o Igor, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da autoridade policial. Até o presente momento o Igor não foi ouvido. A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere.”