A Polícia Civil investiga a morte da menina Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, que foi achada morta em uma lixeira na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. A garota estava desaparecida desde a última segunda-feira (27), quando foi para a escola. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, com marcas de pelo menos 35 facadas. O pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47, foi preso em flagrante e confessou o crime.
Conforme a investigação, o homem é irmão da ex-madrasta de Sophia. Horas após o desaparecimento dela, os pais conseguiram imagens de câmeras de segurança, que mostraram a garota caminhando por uma rua ao lado de Edilson. Assim, a polícia foi até a casa dele, onde encontrou um short que a vítima usava quando sumiu.
Além disso, os agentes apreenderam no local uma faca e uma chave de fenda, que estava torta e tinha sinais de sangue. O banheiro da casa também tinha sido lavado recentemente, mas a perícia identificou material biológico.
Ao ser preso, o homem confessou que matou a menina, enrolou o corpo em uma lona e amarrou os braços e pernas com fios elétricos. Depois, o levou em um carrinho de mão até a caçamba de lixo, onde fez o descarte.
“Ele demonstrou extrema crueldade e agressividade ao desferir, aproximadamente, 35 golpes de facas contra a criança. Após o crime, ele planejou como ocultaria o corpo e decidiu dispensá-lo em uma caçamba de lixo para garantir sua impunidade pelos crimes, já que o lixo daquela caçamba seria triturado na usina do Caju e seria muito difícil a localização do corpo”, disse o delegado Felipe Santoro, em entrevista ao site G1.
O pedreiro foi autuado pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. A defesa dele não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.