A internação ocorreu na semana passada. Na noite de domingo (2), Adriana disse que a filha segue com quadro estável, em tratamento contra um quadro de infecção. “Ela está bem. Segue aguardando resultado dos exames e o fim do ciclo de antibióticos”, disse.
Segundo a mãe, por estar acamada, esse tipo de situação pode acontecer com a jovem. “Ela fica com a imunidade baixa e o organismo dela não tem proteção e adere a essas bactérias. Mas a gente vai cuidando dela com o maior higiene possível, mas não adianta, sempre tem alguma coisinha (...) Mas vamos redobrar os cuidados com a Thais”, ressaltou.
Em outras postagens, Adriana explicou que a previsão é que a filha volte a ter alta ao longo desta semana, quando deve retornar para os cuidados de uma equipe de homecare particular, que atende a jovem como doação. Enquanto isso, a família briga na Justiça para que a jovem tenha o atendimento pela rede pública de saúde de Goiânia.
A jovem completou um ano acamada no último dia 17 de fevereiro. Ao longo desse período, ela teve idas e vindas ao hospital, sendo que passou mais de 70 dias em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Reação à pimenta
Ao chegar no hospital, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando ficou cerca de sete minutos sem pulso e 15 minutos sem oxigênio. Assim, ela foi sedada e intubada para evitar danos cerebrais. Depois, foi transferida para a Santa Casa de Anápolis, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Depois, foi transferida para um quarto, onde seguiu sua recuperação. No entanto, o diretor técnico da Santa Casa de Anápolis, Murilo Carlos Santana, ressaltou que o quadro dela era delicado.
Os médicos acreditam que a jovem sofreu uma crise de grave de asma ao cheirar a pimenta e, por conta da baixa circulação de oxigênio no cérebro, teve danos neurológicos. O condimento teria sido o gatilho.
A mãe da jovem havia dito que a filha sofria com bronquite desde que ficou grávida, mas ninguém sabia que ela poderia ter alguma reação à pimenta.