A psicóloga Júlia Cathermol foi transferida para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após se entregar à polícia na noite do dia 4 de junho. Segundo publicado pelo G1, assim que chegou ao local ela foi apelidada por outras presas do local, que a receberam com a saudação “Oi, Chocolate!”.
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Júlia é vista como a principal suspeita pela morte de seu namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond. Ela teria oferecido um brigadeirão envenenado para o empresário, encontrado morto no dia 20 de maio. Além dela, a cigana Suyany Breschak também está presa e é apontada como a mandante do crime.
Segundo a publicação, Júlia ficou surpresa com a recepção no presídio, e indagou a agente que a guiava até a cela sobre o fato das demais presas saberem sobre sua história.
Dinheiro doado para uma ‘feiticeira’
Na última semana, durante um novo depoimento prestado à polícia, o padrasto de Júlia revelou que a mulher pediu a ele a quantia de R$100 mil emprestados para “iniciar um investimento”. Por não ter o valor solicitado por ela, ele realizou o depósito de R$60 mil na conta da enteada e apenas após algum tempo descobriu o verdadeiro destino do valor.
Após se pressionada, Júlia teria revelado que doou o valor para uma suposta “feiticeira”, mas não revelou a finalidade ou a identidade da mulher em questão. Com as novas informações, os próximos passos do delegado Marcos André Buss, responsável pela investigação, serão pedira a quebra de sigilo bancário de Júlia e do namorado, para analisar as transações feitas.
Inicialmente Júlia prestou depoimento à polícia e foi liberada, mas com o desenvolvimento das investigações foi apontada como a principal suspeita pela morte do empresário e passou a ser procurada pela Justiça. Ela se entregou após 7 dias foragida, no momento em que seu padrasto e sua mãe prestavam depoimento na delegacia.