A polícia norte-americana segue trabalhando na identificação dos mais de 10 mil restos mortais encontrados espalhados pela propriedade de Herb Baumeister. Conforme publicado pelo Extra, a fazenda, localizada em uma região rural de Westfield, Indiana – EUA, era um verdadeiro “playground de um assassino em série”.
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Segundo a publicação, no local os agentes localizaram aproximadamente 10 mil restos mortais espalhados, sendo a maior parte esmagada e queimada. Acredita-se que os fragmentos de ossos pertenceram a adolescentes e jovens adultos assassinados por Baumeister nas décadas de 1980 e 1990. A matança promovida por este assassino em série chegou ao fim há quase 30 anos, depois que ele tirou a própria vida em Ontario, no Canadá, enquanto fugia da polícia.
Ao que tudo indica, ainda hoje a polícia se dedica a identificar as vítimas e Baumeister e recentemente o legista do condado de Hamilton anunciou que alguns dos restos mortais recuperados da Fazenda Fox Hollow no ano de 1996 foram finalmente identificados.
Vítimas identificadas
Segundo o legista responsável pelas análises, os testes retornaram positivos para a identificação dos restos mortais de Jeffrey A. Jones, desaparecido no ano de 1993. Além dele, também foram localizados e identificados os restos mortais de Allen Livingston, desaparecido de 1993 aos 27 anos, e Manuel Resendez, que desapareceu aos 34 anos em 1996.
Outros quatro perfis de DNA foram encontrados na propriedade e atribuídos a pessoas de 49 anos. Eles ainda não foram identificados, mas fizeram o número total de vítimas do assassino em série subir para 12.
“Como muitos dos restos mortais foram encontrados queimados e esmagados, esta investigação é extremamente desafiadora”, revela Jeff Jellison, legista do condado responsável pelo processo de identificação dos ossos.
Segundo a publicação, Herb Baumeister era casado e pai de três filhos ao mesmo tempo em que também era um predador de homens e adolescentes gays na região central de Indiana. Estima-se que ele começou suas atividades predatórias por volta de 1980, vitimando ao menos 25 pessoas. Ele utilizava o nome falso de Brian Smart para abordar as vítimas em bares da região.
A princípio, a esposa de Baumeister foi contra o acesso dos investigadores à propriedade da família, mas após as evidências contra o marido ela saiu de casa levando os filhos do casal e entrou com o processo de separação.