Foco

Após ser acusado de oferecer sexo oral a adolescente de 13 anos, ativista pede dinheiro para sair do estado

Menino de 13 anos diz ter sido assediado por ativista LGBTQIAPN+ em shopping de Santos (SP); homem diz que "fez uma piada idiota".

Após ser acusado de ter assediado sexualmente um menino de 13 anos no banheiro de um shopping em Santos, litoral de São Paulo, ativista LGBTQIAPN+ pediu dinheiro para sair do estado devido a ameaças de morte.

Segundo o g1, o homem estaria com uma meta de R$ 950 para custear a passagem, alimentação e para se manter nos primeiros dias. “Não posso divulgar essa vaquinha amplamente, infelizmente, o que dificulta muito”, escreveu ele nas mensagens qual qual a reportagem teve acesso.

“Preciso ir embora do estado para tentar garantir minha segurança, porém, com isso perdi todos meus trabalhos e não tenho dinheiro”, também dizia o texto.

Publicidad

O que disse o rapaz?

Em entrevista, o ativista não deu mais detalhes sobre a mudança de estado, mas afirmou que está sofrendo ameaças e que seus advogados tomariam providências.

“Estão indo atrás das minhas informações pessoais e entrando em contato através de perfis falsos para fazer ameaças de morte dizendo que mexi com ‘gente que tem dinheiro’ e ‘esse foi o maior erro da minha vida’”, disse o homem.

Sobre as acusações de assédio, ele nega. .Não sou assediador e muito menos pedófilo. [...] Pessoas mal intencionadas, extremistas de direita e intolerantes estão aproveitando a situação para destilar ódio e justificar violência contra alguém que sempre levantou uma bandeira da qual eles não toleram”.

“Eu fiz uma piada idiota, dentro da minha cabine e sem ver o rapaz [como foi confirmado pela própria mãe]. Não faz nem sentido eu oferecer ou pedir o que quer que seja para alguém que eu nem vi”, afirmou o suspeito em entrevista.

Entenda o caso

A mãe da vítima que afirmou ter sofrido o assédio disse, em entrevista, que a abordagem do ativista aconteceu no banheiro do e um shopping no bairro Gonzaga, bairro localizado em Santos (SP).

Segundo a mulher de 31 anos, o filho disse que entrou no banheiro e que a porta bateu com força. Após isso, ele teria dito “eita”, quando o homem de 24 anos teria perguntado da cabine ao lado se ‘poderia fazer um b*’ [sexo oral].

Ela disse que aguardava o filho do lado de fora quando ele deixou o banheiro e foi correndo em direção a ela. Ele então teria comentado sobre o assédio.

Publicidad

Talita então pediu ajuda aos funcionários do centro comercial, que aguardaram o homem sair do banheiro. “Não, não falei nada, não. Quantos anos teu filho tem?”, teria perguntado o ativista à mãe.

Após a chegada da polícia, todos foram ouvidos no 7º Distrito Policial (DP) e a mãe registrou um boletim de ocorrência.

Ainda de acordo com a mãe, o filho está receoso de frequentar banheiros sozinho após o ocorrido.

“Ele [adolescente] já falou que não vai entrar mais no banheiro sozinho. Eu não sei como vai ficar o psicológico dele”, desabafou a mãe. Ela registrou um boletim de ocorrência após o ocorrido na última quinta-feira (6).

Publicidad

ConLGBT emite nota

Após o ocorrido, o Conselho Municipal de Políticas LGBT+ (ConLGBT) informou que estava ciente do suposto assédio e que o conselheiro havia solicitado o afastamento do movimento.

Eles também pediram para que o “suposto comportamento criminoso” não seja ligado à “orientação sexual do seu eventual autor e, muito menos, com toda comunidade LGBTQIA+”.

Publicidad

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como tentativa de estupro de vulnerável e os detalhes serão preservados. “O caso foi registrado na DDM de Santos. Detalhes serão preservados por envolver menor de idade e por se tratar de crime sexual”, informou.

Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias