O ativista investigado por tentativa de estupro de vulnerável em um shopping de Santos, litoral de São Paulo, nega ter assediado o tocado no menino de 13 anos. Segundo o G1, o homem afirma ter feito uma “piadinha desnecessária” dentro de uma das cabines do banheiro sem saber quem estava na cabine ao seu lado.
O caso em questão veio à público depois que a mãe do menino, Talita Santos, registrou um boletim de ocorrência contra o ativista após o filho dizer ter sido abordado pelo homem no banheiro de um shopping. Conforme a declaração de Talita, seu filho foi questionado sobre a possibilidade de fazer sexo oral com o suspeito.
Por sua vez, o ativista declarou publicamente que a história “não é o que estão falando” e afirmou que jamais assediaria uma pessoa, seja ela da idade que fosse. Ele declarou, em suas redes sociais, que precisou utilizar o banheiro após ter “um revertério” causado por um “problema químico”.
“Não tô citando meu problema químico para justificar absolutamente nada no sentido de tirar minha responsabilidade. Porém, a ‘piadinha’ desnecessária que fiz depois de ouvir um barulho forte de porta, jamais teria sido feita em situações comuns”, afirma.
Entenda o caso
Segundo declarações da mãe do menino, o adolescente entrou no banheiro e sem querer bateu a porta com força, ao que reagiu dizendo “eita”. Neste momento, o homem da cabine ao lado teria reagido a exclamação do menino e perguntado se “poderia fazer um b*”.
Quando deixou o banheiro, o menino correu até a mãe e relatou o ocorrido, o que a fez pedir ajuda dos funcionários do espaço comercial para aguardar o homem. Quando abordado, o homem teria negado a acusação e perguntado a idade do menino. Conforme a mãe, o jovem agora teme entrar sozinho em banheiros.
O caso segue sendo investigado pelo Departamento de Polícia local.