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Pai assume culpa pela morte do filho de 7 meses após prisão da mãe do bebê

A mãe da criança está presa após afirmar que deixou o filho cair enquanto dava banho, mas as investigações indicaram a possibilidade de um homicídio.

Hospital Maternidade Terezinha de Jesus
Hospital Maternidade Terezinha de Jesus (Reprodução)

Após a prisão da mãe de um bebê de 7 meses que chegou morto e com ferimentos pelo corpo ao Hospital Maternidade Terezinha de Jesus, em Juiz de Fora, o pai da criança decidiu assumir a autoria do crime e se entregou à polícia. Conforme o G1, ele confessou a autoria do crime, que foi registrado como homicídio.

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Antes da confissão a principal suspeita era a mãe do bebê, que tem 23 anos. Ela foi levada para a delegacia e liberada depois que o delegado de plantão não identificou indícios para prendê-la em flagrante.

No entanto, conforme a delegada Camilla Miller, responsável pelas investigações referentes ao caso, o pai do bebê, um homem de 27 anos, confessou ter agredido o filho e declarou que a esposa não tem qualquer participação no crime.

Indícios de homicídio

Em reportagem realizada pela TV Integração, foi divulgado o registro de ocorrência que mostrava que o bebê chegou ao hospital com ferimentos no tórax, abdômen, rosto e crânio. Na ocasião, a mãe disse aos médicos que a criança escorregou de suas mãos enquanto ela dava banho e chegou a cair no chão.

Segundo ela, a queda teria acontecido no sábado e o bebê continuou tendo comportamentos normais ao longo do dia. No entanto, no domingo a criança começou a “demonstrar apatia e a vomitar”. Por sua vez, o pai afirmou ter reparado nos hematomas e questionado a esposa sobre o ocorrido.

Apesar das alegações, o laudo pericial identificou que as lesões apresentadas pelo bebê eram incompatíveis com a versão apresentada pelos pais e instaurou uma investigação de homicídio.

Com isso, a Polícia Civil realizou uma perícia e passou a investigar o caso, com o Conselho Tutelar acompanhando o desenvolvimento das investigações.

Segundo a delegada, todos os envolvidos foram ouvidos, incluindo os médicos que realizaram o atendimento da criança. Após a confissão, o pai do bebê foi encaminhado ao sistema prisional.

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