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Polícia encontra ossada de advogada que sumiu há quase dois anos após sair para caminhar, no RS

Restos mortais de Alessandra Dellatorre, de 29 anos, estavam em área de mata; identificação foi feita por meio da arcada dentária

A Polícia Civil confirmou que encontrou a ossada da advogada Alessandra Dellatorre, de 29 anos, que desapareceu há quase dois anos após sair de casa para caminhar, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (18), a corporação explicou que os restos mortais estavam em uma área de mata e a identificação foi feita por meio da arcada dentária. Agora, um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte.

Alessandra sumiu no dia 16 de julho de 2022, quando saiu para caminhar pela Avenida Unisinos. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela passou pela via, usando roupas pretas. O local fica nas proximidades de uma área de vegetação alta, conhecida como Matão, onde foram realizadas buscas.

A família da advogada passou a realizar campanhas e até ofereceu recompensa por informações que indicassem o paradeiro dela, mas sem sucesso. Em um vídeo, publicado no YouTube, os pais falaram sobre a tensão que viviam sem notícias da filha.

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Nossa vida tem sido um eterno chorar, um eterno lamentar, seja de noite, seja de dia. A gente adormece no cansaço extremo e acorda em pesadelo, com as imagens dela. A gente se alimenta somente o mínimo necessário para nos mantermos em pé e na esperança de que podemos tê-la novamente viva em nosso lar. Nós estamos sem ar, sem vida. Sem a nossa filha, o mundo terminou para nós, relatou o pai de Alessandra na gravação.

Agora, com a localização da ossada, a Polícia Civil trabalha para esclarecer o que aconteceu com a vítima. Ainda não foram identificados indícios de crime, mas os laudos periciais seguem em andamento.

“Encontramos a Alessandra e providenciamos a entrega do corpo para sua família”, ressaltou o delegado Mário Souza, diretor da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que explicou que os restos mortais estavam em uma área de mata no limite entre as cidades gaúchas de São Leopoldo e Sapucaia do Sul.

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