No vídeo, Thais aparece com o fonoaudiólogo, enquanto sua mãe, Adriana Medeiros, conversa com o profissional. Eles falam que ela mantém o reflexo de deglutição, obedece quando a mandam engolir, e até tenta balbuciar algumas palavras. Em um trecho, a mãe pede que a filha pisque rápido e é prontamente atendida pela jovem. “Pequenas evoluções que nos motivam a seguir em frente”, escreveu a genitora na publicação.
A trancista segue em casa desde o último dia 5, quando teve alta do Centro de Reabilitação Henrique Santillo (CRER), em Goiânia. Ela passou alguns dias hospitalizada após apresentar febre e pressão baixa. Segundo a mãe dela, a filha passou por uma bateria de exames e tomou antibióticos para controle de uma infecção.
Agora, ela continua com acompanhamento de uma equipe de home care particular, que a atende como forma de doação. Enquanto isso, a família briga na Justiça para que a jovem tenha o atendimento pela rede pública de saúde de Goiânia.
A trancista completou um ano acamada no último dia 17 de fevereiro. Ao longo desse período, ela teve várias idas e vindas ao hospital, sendo só em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foram mais de 70 dias de internação.
Reação à pimenta
Ao chegar no hospital, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando ficou cerca de sete minutos sem pulso e 15 minutos sem oxigênio. Assim, ela foi sedada e intubada para evitar danos cerebrais. Depois, foi transferida para a Santa Casa de Anápolis, onde ficou na UTI.
Depois, foi transferida para um quarto, onde seguiu sua recuperação. No entanto, o diretor técnico da Santa Casa de Anápolis, Murilo Carlos Santana, ressaltou que o quadro dela era delicado.
Os médicos acreditam que a jovem sofreu uma crise de grave de asma ao cheirar a pimenta e, por conta da baixa circulação de oxigênio no cérebro, teve danos neurológicos. O condimento teria sido o gatilho.
A mãe da jovem havia dito que a filha sofria com bronquite desde que ficou grávida, mas ninguém sabia que ela poderia ter alguma reação à pimenta.