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Cartão rosa? Essa é a nova regra para a Copa América 2024

A regra implementada pela Conmebol causou polêmica entre as seleções participantes

O cartão rosa é uma nova regra da Conmebol para cuidar dos jogadores

A Copa América 2024 está prestes a começar e a Conmebol anunciou novas regras que têm causado controvérsia entre as seleções participantes, incluindo o novo cartão rosa, com o qual poderão fazer uma substituição adicional às permitidas em caso de lesão por traumatismo cranioencefálico e concussão cerebral.

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O cartão rosa será o novo distintivo que os fãs verão esse ano. No entanto, não será mostrado pelos árbitros como o amarelo e o vermelho, mas sim entregue ao quarto árbitro e será um cartão de substituição.

Por que essa nova regra?

A decisão tomada pela organização veio para proteger a saúde dos jogadores, sendo uma modificação no regulamento central da Copa América anunciada pela Direção de Competições e Operações da Conmebol.

Osvaldo Pangrazio, presidente da Comissão Médica e Unidade Antidopagem da Conmebol, explicou como será implementada essa nova regra: o médico correspondente da seleção deverá observar o jogador por três minutos dentro ou fora do campo em caso de suspeita de traumatismo cranioencefálico.

Será o médico quem notificará à equipe técnica a necessidade de substituição por concussão cerebral. O pedido será feito pela equipe técnica ao delegado da partida ou ao quarto árbitro por meio de um relatório que será registrado em um cartão cor-de-rosa.

O cartão usado para esta nova regra é desta cor para diferenciar facilmente os cartões usados durante o jogo para as substituições regulares.

De acordo com a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), o cartão rosa é diferente do das substituições regulares e, portanto, não será mostrado pelo árbitro central.

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Como será usado este cartão?

Esta alteração é independente e adicional às cinco substituições permitidas durante o torneio, e poderá ser feita se houver necessidade ou "até o momento em que ocorrer".

De acordo com a regra, "quando for feita uma substituição por concussão cerebral, a equipe adversária terá automaticamente a possibilidade de fazer uma substituição adicional", que poderá ser feita "simultaneamente ou após a substituição por concussão cerebral realizada pela equipe adversária".

O regulamento especifica que o jogador sob suspeita de ter sofrido uma concussão cerebral, diagnosticada pelo médico designado, "não poderá retornar ao jogo ou participar da disputa de pênaltis".

Além disso, menciona que o médico da equipe selecionada deverá encaminhar à Comissão Médica da Conmebol, no prazo máximo de 24 horas após a conclusão do compromisso, um formulário padronizado por essa entidade para avaliar os casos de concussão cerebral.

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