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Mineira é presa e confessa que matou ex-namorado brasileiro nos EUA; defesa alega que ele a ameaçava

Juscelene Guedes, de 29 anos, confirmou que esfaqueou Renato Chaves, de 33; homem foi socorrido, mas não resistiu

A mineira Juscelene Guedes, de 29 anos, foi presa em Massachusetts, nos Estados Unidos, suspeita de matar a facadas o ex-namorado, o também brasileiro Renato Chaves, de 33. A mulher foi detida em flagrante logo após o crime e segue sob custódia acusada de homicídio e agressão com arma perigosa. A defesa alega que ela sofria violência doméstica e estava sendo ameaçada pelo homem.

O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (26), na cidade de Barnstable. A polícia local foi acionada para atender um acidente de trânsito e constatou que um dos ocupantes do veículo tinha sido esfaqueado, sendo que uma faca de cozinha foi localizada no assoalho do carro. O homem foi socorrido e levado ao Hospital de Cape Cod, porém, teve a morte confirmada na unidade.

Testemunhas do acidente contaram que viram Juscelene correndo logo após a batida e a mulher passou a ser procurada. Pouco tempo depois ela foi encontrada tentando fugir e foi presa em flagrante. Ao ser abordada, ela confirmou aos agentes que tinha brigado com o ex-namorado na casa em que vivia, no bairro de Centerville, e que o esfaqueou no peito.

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Os policiais foram até a casa da brasileira, onde foram encontradas várias marcas de sangue na garagem, segundo o jornal “Boston Herald”. Já o site “Brazilian Times” destacou que a mineira tinha terminado o namoro com Renato recentemente, mas ele não aceitava o rompimento.

A defesa da brasileira destacou às autoridades norte-americanas que ela sofria violência doméstica e que o ex-companheiro a estava ameaçando. “Esse homem demorou sete minutos para chegar ao apartamento dela, onde não mora, bater na porta, entrar no apartamento e então ocorreu um esfaqueamento. Um esfaqueamento é o resultado deste homem fazendo exigências a esta jovem”, afirmou o advogado Larry Tipton, segundo o canal local “7News”.

O caso segue em investigação e a brasileira, que é natural da cidade mineira de Rio Vermelho, deve continuar presa. Se condenada pelo crime, poderá pegar até prisão perpétua.

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