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‘Droga do amor’: professor é preso suspeito de abastecer festas com entorpecentes, no DF

Johnny Vasconcelos dava aulas em escola no DF; além dele, foram detidos outros três suspeitos

Entre as substâncias estavam a chamada 'droga do amor'
Professor Johnny Basto Vasconcelos, que dava aulas em escolas no Gama, no DF, foi preso suspeito de tráfico de drogas (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil prendeu o professor Johnny Basto Vasconcelos, que dava aulas em uma escola no Gama, no Distrito Federal, suspeito de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas. O grupo é apontado por abastecer festas de música eletrônica, principalmente voltadas ao público LGBTQIAPN+, com uma substância conhecida como “droga do amor”. Além dele, outros três suspeitos foram capturados.

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A prisão ocorreu durante a “Operação Dealers”, que cumpriu mandados de busca e apreensão nas regiões de Samambaia, Santa Maria, Guará e Águas Claras, na última sexta-feira (28). Conforme o site “Metrópoles”, o professor está entre os alvos da Justiça.

Segundo as investigações, o grupo era especializado no tráfico de ácido gama-hidroxibutírico (GHB), também conhecido como “G” ou “droga do amor”. A substância funciona como um depressor do sistema nervoso central que, em doses controladas, é usado em tratamentos médicos. Porém, por gerar efeitos de euforia e sedativo, passou a ser amplamente usada em crimes conhecidos como “Boa Noite, Cinderela”.

Em muitos casos, inicialmente, os usuários sentem efeitos como euforia, aumento do desejo sexual e da sociabilidade. Porém, também pode causar horas de sono profundo. Altas doses de GHB podem causar convulsões, vômito, inconsciência e uma diminuição perigosa do ritmo respiratório.

Segundo a polícia, apenas um dos detidos já tinha antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas, mas não foi revelado se era o professor. Com o grupo, também foram apreendidas substâncias como cetamina, maconha, metanfetamina e cocaína.

O caso segue em investigação na 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte, onde o grupo foi indiciado por tráfico de drogas. A defesa do professor e dos outros três suspeitos não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Já a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que ainda não teve acesso as detalhes da investigação envolvendo o professor, mas ressaltou que “acompanhará rigorosamente o caso e tomará todas as medidas administrativas necessárias para garantir a transparência e a legalidade no processo”.

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