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Acusado por homicídio doloso, motorista de Porsche deverá ser ouvido pela Justiça em agosto

Fernando Sastre de Andrade Filho deverá ser ouvido pela Justiça por meio de videoconferência no dia 2 de agosto, às 16 horas.

Ele teve o pedido de liberdade negado pelo STJ
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, virou réu por acidente de matou motorista de app e feriu amigo, em SP (Reprodução/TV Globo)

Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche envolvido no acidente de trânsito que levou à morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, deverá ser ouvido pela Justiça no dia 2 de agosto.

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Conforme publicado pelo G1, o interrogatório está marcado para acontecer às 16 horas. A defesa do empresário pede para que ele seja ouvido por videoconferência, direto da prisão, uma vez que ele segue preso preventivamente na penitenciária de Tremembé.

Na última sexta-feira, dia 28 de junho, ele teria acompanhado por meio de uma televisão a primeira audiência de seu caso. A sessão, presidida pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, aconteceu no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.

Segundo a reportagem, na audiência de instrução foram ouvidas 17 das 25 testemunhas previstas, sendo 10 de acusação e 7 de defesa. Essa primeira audiência tem como objetivo definir se existe indícios de crime para levar o empresário a julgamento popular.

Entenda o caso

Fernando era o motorista do Porsche que causou um acidente de trânsito a 100km/h na Zona Leste de São Paulo, no dia 31 de março. O motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana morreu em decorrência do acidente e o estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, amigo de Fernando, ficou gravemente ferido.

Diante do ocorrido, o empresário é considerado réu no processo em que responde pelos crimes de homicídio por dolo eventual e lesão corporal gravíssima. O Ministério Público o acusa de dirigir embriagado e em alta velocidade, assumindo o risco de matar e ferir pessoas.

Para a promotora Monique Ratton, os relatos das testemunhas confirmam o que já era de conhecimento devido a investigação policial. No entanto, a defesa do empresário espera que o caso seja tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

“A defesa espera a decisão de homicídio culposo, pois todos os casos similares, independentemente do carro usado, são considerados culposos. Esperamos um julgamento legalista e não populista”, afirmou o advogado Jonas Marzagão.

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