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Advogado é preso após atropelar homem por 3 vezes em um posto de gasolina

Imagens da câmera de segurança do local mostraram detalhes do atropelamento, que foi seguido pela fuga do advogado.

Imagens das câmeras de segurança de um posto de combustível no Setor Sul, em Goiânia, mostraram em detalhes o momento em que um advogado atropela um homem por três vezes. Conforme reportagem do G1, após o atropelamento ele ainda fugiu do local.

Nas imagens, compartilhadas com exclusividade pela reportagem, o advogado entra em um carro prata e manobra o veículo no posto de gasolina. Um homem se aproxima do carro e os dois conversam por alguns minutos, até que tenta passar na frente do carro e é atropelado pelo advogado.

Em seguida, após a vítima ser arremessada ao chão, o motorista acelera, dá ré, e passa por cima do homem caído por outras duas vezes antes de ir embora do local. Pessoas que estavam no posto de gasolina prestaram ajuda à vítima, que foi resgatada e levada para atendimento médico hospitalar. No momento, não foram fornecidas atualizações sobre o estado de saúde do homem atropelado.

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Tentativa de homicídio

Segundo informações divulgadas, a Polícia Civil confirmou que o advogado foi preso e deve responder por tentativa de homicídio. Até o momento, a motivação do crime segue desconhecida. O caso deve ser esclarecido conforme o avanço das investigações policiais.

Por meio de uma nota, a Ordem dos Advogados do Brasil informou que não se manifestará no momento, visto que não tem conhecimento dos fatos noticiados até o presente momento. A OAB-GO ainda informou que o caso para tratar da conduta do advogado deverá ser estabelecido pela OAB de Tocantins, Estado no qual o homem em questão possui sua inscrição no órgão. No entanto, reforça que representações disciplinares deverão acontecer em Goiânia.

“É importante esclarecer que, considerando que o advogado em questão possui inscrição principal no Estado do Tocantins, as medidas cautelares pertinentes são de competência exclusiva da OAB-TO. Contudo, qualquer representação ético-disciplinar, se necessária, deverá ser tratada pelo órgão competente do local onde os fatos ocorreram”, afirma a OAB em nota.

As identidades do advogado envolvido no caso, bem como a da vítima, não foram divulgadas até o presente momento.

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