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Brasileira agredida em assalto no Chile lutou com suspeitos para proteger amiga

Segundo uma amiga que estava com ela, a paranaense Maressa Nunes tentou proteger quem estava a seu lado e acabou sendo agredida.

Maressa está internada em estado grave após as agressões.
Maressa está internada em estado grave após as agressões. (Mariana Lienemann/Reprodução / redes sociais)

Declarações feitas por uma amiga da paranaense Maressa Nunes revelaram que a mulher lutou com 3 agressores durante uma tentativa de assalto e estupro. Conforme o G1, a mulher, que não se identificou, revelou que a amiga reagiu na tentativa de proteger as duas.

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Em declaração à RPC, a mulher afirmou que as duas teriam sofrido uma tentativa de estupro além do assalto, e que a reação de Maressa foi instintiva para protegê-las dos assaltantes.

“Eu tenho certeza que o que ela fez ali foi para nos proteger porque a gente ia ser estuprada. Eu não sei explicar como está a minha cabeça agora, eu estou muito aflita. Eu deixei um pouco minhas dores de lado para socorrer minha amiga porque ela precisava bem mais”.

Entenda o caso

No dia 24 de junho a mulher e Maressa estavam em um mesmo apartamento. Elas utilizaram um aplicativo para pedir o jantar e abriram a porta acreditando ser a entrega. Neste momento, o suspeito anunciou o assalto.

“Quando a Maressa abriu a porta, o cara já foi entrando. Eu escutei e fui para a sala. Aí ele já me deu uma coronhada porque eu gritei, e minha cabeça abriu, jorrando sangue. E ele já levou a gente para o banheiro”, relata a amiga.

As agressões só pararam diante dos pedidos de socorro que foram atendidos por vizinhos. Eles acionaram a polícia, mas os suspeitos conseguiram fugir do local. Segundo a mulher, os assaltantes permaneceram quase uma hora no local.

Maressa está internada em estado grave em um hospital de Santiago, e sua família viajou para o Chile na esperança de transferi-la para um hospital no Brasil. No entanto, um dia após chegarem na cidade, a irmã de Maressa foi furtada e o crime registrado por câmeras de segurança.

Conforme a reportagem, o caso é acompanhado pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. “Assim que recebemos a denúncia por meio da irmã de Maressa e da conselheira Nacional dos Direitos da Mulher, Evelin Cavalini, iniciamos os diálogos com o Consulado-Geral do Brasil em Santiago”.

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