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Condenado pela morte de Eliza Samudio é preso por assassinato cometido em 2009

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, e o comerciante Antônio Osvaldo Bicalho foram sentenciados a 16 anos de prisão.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos voltou a ser preso.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos voltou a ser preso. (Reprodução - TV Globo)

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, voltou a ser preso na última quarta-feira, dia 3 de julho, após ser considerado culpado pelo assassinato de Devanir Claudiano Alves, em 2009. Conforme publicado pelo G1, Bola ficou conhecido devido a seu envolvimento no caso da morte de Eliza Samudio.

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Na denúncia realizada pelo Ministério Público, é revelado que Bola foi contratado pelo comerciante Antônio Osvaldo Bicalho para cometer o assassinato do motorista Devanir Claudiano Alves. A motivação seria um possível caso extraconjugal entre a esposa de Antônio e Devanir.

A condenação dos homens aconteceu em 2019, mas os dois receberam o direito de recorrer em liberdade. Com o fim dos recursos, as duas prisões foram determinadas pela Justiça no último dia 1º de julho. O ex-policial já cumpria pena pela morte de Eliza Samudio, mas não é possível saber desde quando ele estava em liberdade visto que o caso corre em segredo de Justiça.

Nova prisão

Segundo as informações publicadas pela reportagem do G1, Bola foi preso pela Polícia Militar em sua casa, localizada no bairro Santa Clara, em Vespasiano, Grande Belo Horizonte. Ele se entregou espontaneamente e não ofereceu resistência à prisão.

O ex-policial foi levado para a delegacia da cidade e seguiu para o Instituto Médico Legal da capital mineira, onde deve passar pelo exame de corpo de delito. É previsto que ele seja levado para a Casa de Custódia da Polícia Civil nesta quinta-feira, dia 4 de julho.

Bola foi condenado a 22 anos de prisão por sua participação no caso da morte de Eliza Samudio. Na época do crime, ela tinha 25 anos e tinha dado à luz ao filho do goleiro Bruno pouco tempo antes de seu desaparecimento. Na época do crime, o jogador era goleiro titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade da criança.

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