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Mãe afirma que influenciadora morta após procedimento estético “confiava na clínica”

Segundo ela, não foi a primeira vez que a filha realizou um procedimento estético na clínica em questão.

A modelo e influenciadora digital Aline Maria Ferreira da Silva, de 33 anos, morreu na última terça-feira, dia 2 de julho, devido a complicações em um procedimento estético para aumentar os glúteos. Conforme publicado pelo G1, o corpo da influenciadora deverá ser sepultado nesta quinta-feira, dia 4 de julho, no Distrito Federal.

Em suas redes sociais, Aline contava com mais de 40 mil seguidores e tinha o hábito de divulgar procedimentos estéticos. Segundo a mãe da modelo, antes de ter as complicações ela chegou a realizar outros procedimentos e “confiou na clínica” para a aplicação realizada nos glúteos.

“Ela já tinha feito vários procedimentos nessa clínica, da boca, dos olhos. Ela tinha feito o nariz com a dona da clínica e tinha dado tudo certo. Por ter feito muitos, confiou nela”, revela a mulher.

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Entenda o caso

Aline foi submetida a aplicação de 30 ml de polimetilmetacrilato, PMMA, em cada glúteo. No dia seguinte à aplicação da substância, que normalmente é utilizada em tratamentos estéticos, a modelo começou a se sentir mal, apresentando sintomas como febre e desconforto abdominal. Segundo a mãe, a filha entrou em contato com a clínica e foi informada de que a “febre era normal” por conta do procedimento.

No entanto, ela chegou a desmaiar em casa e foi levada à um hospital particular localizado na Asa Norte, onde foi medicada e encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte. Ao chegar no hospital, os familiares relatam que ela chegou na unidade de saúde com pressão baixa e coração acelerado. Seu estado se agravou rapidamente e ela foi entubada na UTI. Ela morreu na última terça-feira, dia 2 de julho, após uma rápida piora em seu quadro de saúde.

Conforme a reportagem, a dona da clínica “Ame-se”, onde foi realizado o procedimento em questão, foi presa pela Polícia Civil. A prisão de Grazielly da Silva Barbosa foi confirmada por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor de Goiás. Até o momento, a defesa de Grazielly e da clínica não se manifestou sobre a prisão ou sobre o caso da morte.

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