Foco

Pastor “influenciador” é preso após compartilhar pornografia infantil

Com mais de 457 mil seguidores nas redes sociais, o pastor Agnaldo Roberto Betti, de 58 anos, foi preso em flagrante por compartilhar pornografia infantil.

Conhecido por utilizar suas redes sociais e um canal no YouTube para oferecer aulas bíblicas, o pastor evangélico Agnaldo Roberto Betti, de 58 anos, foi preso em flagrante na última quarta-feira, dia 3 de julho, em uma operação conjunta realizada pelas polícias Federal e Militar. Conforme reportagem do G1, Agnaldo foi preso por compartilhar vídeos de pornografia infantil.

Além de atuar como pastor na igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém, o pastor também possui um canal no YouTube por meio do qual oferece aulas sobre ensinamentos bíblicos.

Segundo a reportagem, a Polícia Militar surpreendeu o pastor em sua própria casa no momento em que ele acessava os conteúdos por meio de um aplicativo. Ele chegou a tentar esconder os arquivos, mas não conseguiu.

Publicidad

Informações da Polícia Federal revelam que Agnaldo é reincidente no mesmo delito, não sendo a primeira vez em que ele é pego por adquirir e compartilhar “vídeos e imagens de conteúdo de violência sexual infanto-juvenil”.

A prisão do pastor é parte da Operação Escudo da Inocência, que tem como objetivo proteger crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal e deve ser levado ao sistema penitenciário para aguardar os trâmites da 9ª Vara Federal de Campinas.

Pronunciamento da Assembleia de Deus Ministério Belém

Por meio de uma nota, a Assembleia de Deus Ministério Belém afirmou que “repudia veementemente qualquer comportamento que contrarie os princípios e regras de fé da Bíblia Sagrada e, especialmente, que implique em violação da infância”.

Além de emitir um comunicado oficial, a instituição religiosa afirmou que o pastor foi suspenso do quadro de membros e do cargo até que os fatos sejam “devidamente apurados”. Ele não estaria atuando como pastor desde março de 2017, mas seguia mantendo ativo seu canal no YouTube como um “ministério pessoal itinerante”.

Por fim, a diretoria da instituição também afirmou que não tinha conhecimento de qualquer tipo de investigação envolvendo o pastor.

Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias