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Ex-namorado de jovem atacada com soda cáustica planejou o crime de dentro da prisão pelo celular

Segundo Ministério Público, troca de mensagens do homem com a atual namorada revelam que ele a convenceu de cometer o crime

Polícia diz que agressor usava peruca e ainda não foi identificado
Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, ficou em estado grave após ser atacada com ácido, em Jacarezinho, no Paraná (Reprodução/ X (Twitter))

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) diz que Marlon Ferreira Neves, de 28 anos, planejou o crime de atacar a ex-namorada, Isabelly Aparecida Ferreira Moro, com soda cáustica pelo celular de dentro da prisão. Ele estava preso por outros delitos.

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Segundo o MP, mesmo no presídio, ele teria pedido para a atual companheira, Débora Custódio, de 22 anos, para matar a ex. As informações são do g1.

Débora foi presa pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR) dois dias após cometer o crime.

Isabelly foi atacada pela atual namorada de seu ex-companheiro enquanto caminhava até a academia, em uma rua de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná. Devido aos ferimentos causados pelo ataque, ela ficou internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva para se recuperar dos ferimentos, e teve alta semanas depois.

De acordo com o Ministério Público, a namorada trocou mensagens com Marlon, que virou réu por tentativa de homicídio. A defesa do suspeito irá recorrer.

Após analisar os dados extraídos do celular de Débora, o MP concluiu que o detendo foi quem arquitetou o crime.

“Eles conversam sobre o disfarce, sobre a peruca, sobre a roupa, como ela iria se esconder depois que praticasse o crime. Ele exerce uma pressão nela para cometer o crime. Em alguns momentos, ela diz que não vai fazer, chega a recuar na prática do crime, mas ele determina que ela faça”, disse a delegada responsável pelo caso, Caroline Fernandes.

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Namora estudou rotina de jovem antes de atacá-la

Ainda de acordo com o MP, a acusada estudou a rotina da vítima para surpreendê-la. Investigações mostram que o homem tinha o “verdadeiro domínio do fato criminoso”, conforme áudios armazenados no celular da suspeita.

Os advogados de Débora, Jean Campos e Laís Vieira, informaram por meio de nota que a cliente agiu “sob coação, executando o crime por medo e temor, sem ter outra alternativa”.

Já o advogado Igor Ogar, que faz a defesa de Marlon, disse que ele não cometeu tentativa de homicídio e “não pode responder por algo além do que praticou, pois não existe nada que prove dolo na sua conduta”.

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