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Publicação feita por mulher nas redes sociais leva à prisão de narcotraficante brasileiro

Ronald Roland, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um esquema de lavagem de dinheiro, levava uma vida de luxo.

Ronald Roland foi preso sob suspeita de lavagem de dinheiro e envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
Ronald Roland foi preso sob suspeita de lavagem de dinheiro e envolvimento com o tráfico internacional de drogas. (Reprodução - Redes sociais.)

Uma operação realizada pela Polícia Federal levou à prisão do narcotraficante brasileiro Ronald Roland. Conforme publicado pelo Fantástico, Roland é suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um esquema de lavagem de dinheiro.

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Segundo a reportagem, a prisão de Roland é parte de uma operação da Polícia Federal que aconteceu em sete estados e levou à prisão de oito pessoas. Ronald foi preso em um prédio localizado no Guarujá. Ele, a mulher e a filha estavam dormindo no momento em que a equipe policial chegou ao local.

A Polícia Federal começou a prestar atenção nas movimentações realizadas por Roland depois que ele se mudou para um condomínio de alto padrão em Uberlândia. No local, ele ficou conhecido como um morador que “gostava de ostentar”.

Em declaração, o delegado da Polícia Federal em Uberlândia, Ricardo Ruiz, revela que ele chegava com veículos luxuosos, chamando atenção dos vizinhos. “Uma pessoa chega em casa com um veículo de R$500 mil e uma semana depois com um de R$1 milhão. Outra semana, com um de R$800 mil. Isso chamou atenção dos vizinhos”.

Lavagem de dinheiro e vida de crimes

Segundo o delegado, o foco da operação foi o combate à lavagem de dinheiro que envolvia ao menos 100 empresas de diversas áreas. Além de Roland, outras 200 pessoas estavam envolvidas, sendo a maioria dela laranjas. Em cinco anos, foram movimentados mais de R$5 bilhões.

O dinheiro era transferido em sacos de lixo e envelopes fracionados, que eram depositados em diversas agências bancárias. Uma das ações movimentou aproximadamente R$60 mil na Zona Norte de São Paulo.

Ele começou a ser investigado nos anos 2000 pela Polícia Civil de São Paulo por crimes contra a ordem econômica. Depois, em 2012, como piloto de avião, passou a ser investigado pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas internacional.

Ao todo, Roland foi preso duas vezes, sendo a primeira em 2019 quando sua então companheira marcou em uma rede social o local em que eles estavam. Agora, em 2024, ele foi preso novamente depois que a Polícia conseguiu rastrear seus passos após a esposa marcar os lugares que visitava com o marido.

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