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Educação permissiva: entenda o que é a técnica que está tirando o sono dos educadores

Desabafos feitos por uma professora nas redes sociais levantaram a questão dos limites no que diz respeito à educação permissiva.

Criança assistindo TV
Representação (Imagem de Vidmir Raic por Pixabay)

Uma professora de rede pública de São Paulo decidiu usar suas redes sociais para desabafar depois de chegar ao limite. Segundo publicado pelo G1, o desabafo veio devido ao desespero diante de alunos que se recusam a aceitar regras e a respeitar a autoridade dos professores.

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A publicação feita por Rebeca Café, de 29 anos, levanta uma discussão a respeito da chamada “educação permissiva”, que seria a aplicação malsucedida da “educação positiva”.

Segundo a professora, muitos pais estão interpretando a educação positiva de forma errada, o que gera uma série de conflitos dentro da sala de aula e no ambiente escolar. “Só no ‘achismo’, sem o embasamento correto, teremos a permissividade. Em casa, a criança não sabe mais o que é regra e o que é autoridade. Na escola, portanto, não vai entender que existem normas e que os adultos são responsáveis por ela. Vira uma pessoa egocêntrica, que não se desenvolve bem no coletivo e que quer toda a atenção para si. Atrapalha o rendimento dos colegas”.

Educação positiva vs Educação permissiva

Conforme a reportagem, a educação positiva foi uma técnica que nasceu como forma de oposição à educação violenta, que busca educar as crianças por meio do medo e adota práticas como “deixar de castigo, fazer ameaças, gritar e usar força física”.

No entanto, algumas pessoas passaram a distorcer a prática e a passar a falsa sensação de que são as crianças quem tomam decisões de autoridade. Desta forma, a criança passa a perder a noção de “hierarquia”, deixando de entender que precisam respeitar e obedecer aos adultos responsáveis por eles.

Diante deste cenário, é importante buscar por suporte e entendimento da técnica antes de adotá-la. Vale lembrar que, por meio da educação positiva, a intenção é estabelecer uma noção de autoridade afetuosa e empática, mostrando que apesar de os sentimentos da criança serem válidos, é necessário seguir regras e normas estruturais para conviver em sociedade.

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