Foco

Caso Nego Di: Justiça do RS nega pedido da defesa e mantém influencer preso por suspeita de estelionato

Ele é investigado pela venda de produtos que nunca foram entregues, além de lavagem de dinheiro; prejuízos podem passar de R$ 5 milhões

O humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, teve o pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio Grande do Sul. Ele segue preso preventivamente em Canoas, desde o último domingo (14), suspeito por estelionato.

A defesa pediu a soltura do influenciador, mas a Justiça acatou os pareceres do Ministério Público sobre o alto risco de fuga e também de que ele continuasse a cometer os crimes, já que é seguido nas redes sociais por mais de 10 milhões de pessoas.

Conforme a investigação, Nego Di e seu sócio, Anderson Bonetti, lesaram pelo menos 370 pessoas que compraram produtos em uma loja virtual, em 2022, mas nunca receberam os itens. Movimentações bancárias feitas pelo influenciador na ocasião ultrapassam o valor de R$ 5 milhões.

Publicidad

Bonetti chegou a ser preso no ano passado, mas foi solto dias depois. Agora, um novo mandado de prisão preventiva foi emitido e ele segue foragido.

A loja em questão, conhecida como “Tadizuera”, operou entre os dias 18 de março e 26 de julho de 2022. Ela foi retirada do ar após uma determinação da Justiça diante das diversas denúncias realizadas pelos clientes que foram lesados com as compras.

No entanto, esta não é a única investigação na qual o nome do humorista está envolvido. Ele também é investigado em uma operação contra lavagem de dinheiro, na qual a Justiça investiga irregularidades em sorteios virtuais divulgados pelo influenciador. Ele chegou a ofertar bilhetes de rifa para o suposto sorteio de uma Porsche, por R$ 0,99.

A esposa de Nego Di, Gabriela Sousa, também foi presa durante a operação, mas pagou fiança de R$14 mil e foi liberada.

Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias