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Caso Vini Jr.: perfil racista que ofendeu o jogador pela internet é condenado na Espanha

Informações divulgadas pelo Real Madrid revelaram que o condenado utilizava nomes falsos em fóruns online para ofender o jogador brasileiro.

Uma pessoa que utilizava nomes falsos para fazer ofensas racistas ao jogador Vini Jr em fóruns na internet foi condenado na Espanha, segundo informações do Real Madrid, clube no qual atua o jogador brasileiro. Conforme o G1, o mesmo perfil também realizava ofensas racistas à Antonio Rüdiger, colega de Vini Jr no clube.

Por meio de um comunicado oficial, o Real Madrid revelou que a pessoa em questão era responsável por diversos discursos de ódio publicados através de pseudônimos no fórum da edição digital do jornal “Marca”. Escondido e acreditando no anonimato, o perfil “dirigiu graves ataques e insultos racistas aos jogadores Vini Jr e Antonio Rüdiger”.

No mesmo comunicado, o clube reforça que a pessoa acusada também proferiu diversas ofensas de cunho religioso contra o zagueiro alemão que atua no clube espanhol.

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O responsável pelo perfil anônimo foi localizado

Conforme a reportagem, após ser identificado pelas autoridades o acusado se declarou culpado das ofensas aos jogadores. Diante da confissão, a Justiça o condenou a uma pena de prisão suspeita de oito meses, neste caso ele não deverá ser preso a menos que reincida no crime e deverá participar de um programa de promoção de igualdade e de não discriminação.

Em nota, o clube revelou que esta foi a segunda condenação aplicada em casos de ofensas ao jogador brasileiro. “É a segunda condenação criminal por insultos racistas recebidos por ofensas contra jogadores do Real Madrid, que neste caso, e pela primeira vez, sancionou ataques intoleráveis desta natureza que também ocorreram em fóruns digitais e nas redes sociais”.

Anteriormente, três espanhóis torcedores do Valencia foram condenados após uma série de injúrias conta Vini Jr. Em decorrência da condenação, os três foram proibidos de frequentar os estádios da Espanha pelo período de dois anos. A condenação em questão aconteceu no último mês de junho.

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