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Saiba quem é a jovem que foi encontrada morta após sair de casa para entrevista de emprego, no RJ

Camille Vitória Monteiro, 21, estava desaparecida desde o último dia 5; corpo foi achado próximo ao Rio Magé

Dois homens são suspeitos de envolvimento no caso, mas ainda são investigados
Camille Vitória Monteiro, de 21 anos, que sumiu após sair para entrevista de emprego, foi achada morta perto do Rio Magé, na Baixada Fluminense, no RJ (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil encontrou o corpo da jovem Camille Vitória Monteiro, de 21 anos, nas proximidades do Rio Magé, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Ela estava desaparecida desde o último dia 5 de julho, quando saiu de casa para uma entrevista de emprego. Dois homens são suspeitos de envolvimento no crime, sendo um ex-policial militar e um zelador de um clube onde a vítima fazia “bicos” como garçonete, mas a Justiça negou a prisão de ambos.

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O corpo de Camille foi localizado na segunda-feira (15), depois que o ex-PM indicou o local onde viu a jovem pela última vez. Segundo ele, um dia depois, retornou e lá percebeu que havia um corpo enrolado em um edredom, mas foi embora sem avisar a ninguém. Depois de encontrada, a jovem foi reconhecida por familiares no Instituto Médico Legal (IML).

A investigação aponta que o zelador do clube foi quem intermediou a entrevista de emprego para Camille, com quem já tinha trabalhado antes. Em depoimento à polícia, o suspeito disse que foi contratado pelo ex-PM para arrumar uma “mulher jovem” para fazer um serviço para um empresário.

O contratador em questão seria um homem de 70 anos, muito rico, mas o zelador não soube especificar qual seria a vaga de trabalho que era oferecida por ele.

Já o ex-policial militar foi ouvido e confirmou que seu amigo empresário pretendia contratar Camille. No dia do crime, ele disse que levou a jovem em um carro com outros dois homens, e que eles a agrediram. Com medo da situação, o ex-agente afirma que desembarcou do veículo, sem prestar socorro à vítima, e no dia seguinte retornou ao local, onde viu o corpo enrolado no edredom. Ele alega que não estava presente quando ela foi morta.

A Polícia Civil pediu a prisão do zelador e do ex-PM, mas a Justiça afirmou que ainda não há provas concretas da participação de ambos no assassinato. O caso segue em investigação na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que aguarda os laudos periciais que devem atestar as causas da morte de Camille.

As identidades dos suspeitos não foram reveladas, assim, não foi possível localizar as defesas deles até a publicação desta reportagem.

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