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Jovem sofre AVC após reação alérgica a castanha

Bruno Rodrigues, de 28 anos, ficou internado na UTI e ficou sem movimento do corpo e olhos

Caso ocorreu em março deste ano
Bruno Rodrigues, de 28 anos, foi parar na UTI após sofrer reação alérgica a castanha (Reprodução Metrópoles/Arquivo pessoal)

A ingestão de um simples alimentos quase custou a vida de Bruno Rodrigues. O paulista de 28 anos sofreu uma reação alérgica após ingerir uma castanha. O jovem voltava da academia com a esposa Beatriz Rodrigues quando resolveu comer a semente começou a sentir falta de ar. O caso ocorreu em março deste ano.

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De acordo com o “Metrópoles”, o analista de atendimento não sabia que era alérgico à castanha. Ele ficou 27 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, ao acordar, não tinha nenhum movimento do corpo, não falava e nem dos olhos.

Ainda segundo o site, sua consciência voltou gradativamente. Rodrigues começou a falar de forma lenta 20 dias depois do incidente.

De acordo com exames, Bruno foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele ainda possui dificuldades para conversar.

Ele não tinha nenhuma força. Não sustentava o tronco nem o pescoço, e só depois de um mês que começou a se levantar. Em um mês e 23 dias, ele estava ótimo, andando. Tivemos alta da clínica mas, ao chegar em casa, Bruno começou a ter muitos espasmos. A perna e o braço direito endureceram e ele parou de andar em quatro dias”, comenta a esposa Beatriz em entrevista.

Casos são raros

De acordo com o médico-neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, casos como o de Bruno, em que ocorre um AVC após uma crise alérgica, são extremamente raros, mas ocorrem quando a reação do paciente é grave, com a vítima sofrendo uma parada cardiorrespiratória.

Pode faltar sangue no cérebro e isso vai levar a uma hipóxia cerebral, um consequente AVC, e o paciente pode ir a óbito por uma parada cardiorrespiratória”, explica Espínola.

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Bruno Rodrigues ainda apresenta limitações nos movimentos dos braços, mas já consegue andar. Ele segue internado em uma clínica de reabilitação.

“Nossa vida no momento está 100% focada na reabilitação do Bru. Ele está cada dia mais independente. Já consegue comer sozinho, tomar banho, mas precisa de ajuda para se trocar e fazer algumas pequenas coisas do dia a dia, como calçar o tênis”, diz a esposa.

Mesmo sentindo saudade da rotina do trabalho, o que o jovem mais sente falta é da filha Madalena, de 1 ano e 8 meses. Por trabalhar em casa, Bruno passava o dia com a bebê.

Eles sempre foram grudados, e ela sofreu muito por não entender por que o Bruno tinha sumido. Eles só se viram um mês depois, quando ele saiu da UTI. Foi um encontro lindo”, conta Beatriz.

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