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Apagão cibernético afetou sistemas e causou atrasos no Aeroporto de Viracopos

A Aeroportos Brasil, responsável pela administração do terminal, confirmou que o problema afetou o sistema da Azul Linhas Aéreas.

Apagão cibernético afeta aeroportos.
Apagão cibernético afeta aeroportos. (Mariana Lienemann/Reprodução - Agência Brasil)

Foram registrados atrasos de voos no Aeroporto Internacional de Viracopos, Capinas (SP), devido ao apagão cibernético que prejudicou os serviços de comunicação ao redor do mundo nesta sexta-feira, dia 19 de julho. A informação foi confirmada pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos ao G1.

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Conforme a reportagem, o problema global atingiu o sistema da Azul Linhas Aéreas e principalmente o Aeroporto Internacional de Viracopos, que concentra 95% dos voos da empresa. Com isso, foram registrados atrasos na decolagem de voos e aeronaves pararam na pista enquanto aguardam a decolagem.

A informação também foi confirmada pela Azul, que emitiu uma nota justificando os atrasos aos passageiros. Segundo a empresa, alguns voos poderão sofrer atrasos pontuais causados pela “intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas”. Os passageiros foram orientados a chegar com antecedência e buscar pelo balcão de check-in caso tenham voos nesta sexta-feira e não tenham conseguido realizar o procedimento de forma online.

Segundo a Aeroportos Brasil, o problema foi registrado no sistema de emissão de bilhetes da Azul e não impactou outras companhias até o momento.

O que dizem as outras companhias aéreas

Por meio de notas emitidas nesta sexta-feira, as empresas aéreas Gol e Latam afirmaram não terem registrado impactos causados pelo apagão cibernético e reforçaram que suas operações seguem em andamento normal até o presente momento. No entanto, as empresas pedem aos passageiros que tomem medidas de precaução como checar antecipadamente o status do voo e chegar com antecedência ao aeroporto.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) também emitiu uma nota sobre o assunto e informou que segue monitorando a situação e que “está em contato com os operadores aéreos e aeroportuários para avaliar e minimizar eventuais impactos no setor aéreo”.

Segundo a Microsoft, a falha que ocasionou o problema em escala global já foi resolvida, mas pode deixar problemas residuais.

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