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‘Crime da Berrini’: condenada por mandar matar o marido quer fazer faculdade; relembre o caso

Sentenciada a 21 anos de prisão, Eliana Freitas Areco Barreto obteve progressão de pena para o regime semiaberto e quer ser enfermeira

Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 21 anos de prisão por mandar matar o marido, empresário Luiz Eduardo de Almeida Barreto, obteve a progressão de pena para o regime semiaberto no início deste mês e busca autorização judicial para fazer faculdade, no interior de São Paulo. O crime ocorreu no dia 1º de junho de 2015, em uma travessa da Avenida Luis Carlos Berrini, no Brooklin, na Zona Sul da Capital, fazendo com que o caso ficasse conhecido como “Crime da Berrini”.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) acusou Eliana e o amante dela, o inspetor de segurança Marcos Fábio Zeitunsian, de contratarem um pistoleiro por R$ 5 mil para simular um assalto e matar Luiz Eduardo. Segundo a acusação, a mulher queria se separar do companheiro e planejou o crime para ficar com a herança dele.

Ela foi julgada em 2020 e condenada a 24 anos de prisão por homicídio doloso triplamente qualificado, agravado pelo crime ter sido cometido contra o próprio marido. Porém, a defesa dela recorreu e conseguiu reduzir a pena para 21 anos, 4 meses e 15 dias de prisão.

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Eliana segue cumprindo pena na Penitenciária “Santa Maria Eufrásia Pelletier”, a P1 Feminina de Tremembé, no interior paulista, mas obteve a progressão para regime semiaberto no último dia 12 de julho. Conforme o site G1, ela passou por um exame criminológico, que atestou que ela tem comportamento condizente com as regras da instituição e não tem envolvimento em faltas disciplinares ou atitudes agressivas.

O exame apontou que a detenta tem inteligência acima da média, demonstrou amadurecimento e que assume sua responsabilidade pelo ocorrido. “No que se refere ao delito, refere arrependimento por ter se envolvido com a pessoa errada, assume sua responsabilidade frente ao ocorrido. Diz que embora não tenha cometido o ato, não fez nada para impedir que ocorresse”, ressaltou o laudo do exame.

Agora, Eliana pediu a autorização para cursar Enfermagem, em uma faculdade de Taubaté. Ela fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e deve usar a nota para entrar na instituição. Ainda não há previsão de quando a Justiça vai analisar a solicitação da detenta.

O próprio exame criminológico citou que Eliana “pretende iniciar uma faculdade de enfermagem, vislumbrando trabalhar com seus irmãos médicos no hospital que eles administram”.

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