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Senador uruguaio provoca escândalo com declarações polêmicas sobre a homossexualidade

“Posso me sentir mulher ou posso me sentir Batman. O que importa é o que eu sou”

Guillermo Domenech
Guillermo Domenech Divulgação

O senador uruguaio Guillermo Domenech já começou a dar a volta ao mundo por seus comentários contra a homossexualidade. No Congresso ele deu sua opinião sobre toda a agenda de direitos. Mas de longe, sua entrevista no programa ‘Fácil Desviar’ da FM Del Sol lançou a frase que impactou muitos: “Não sei se o ânus do homem está preparado para ser penetrado”.

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““Nascemos homem e mulher””, afirmou o senador sobre os termos intermediários, dizendo que “a verdade é que não. Pode haver comportamentos que não se encaixem no padrão. Não tenho que promovê-los quando a criança tem 5, 6 ou 7 anos. Tenho que permitir que a criança amadureça.”

"Um é homem ou é mulher. Posso me considerar mulher ou posso me considerar Batman. O que é, é; o que não é, não é. O que acontece é que partimos de princípios lógicos diferentes", disse aos jornalistas.

“O homossexual é homossexual e pronto. É um problema dele”, respondeu. “É um comportamento pessoal com o qual eu discordo e que é condenado desde o Levítico até Romanos I. Os que temos formação cristã podemos dizer que é um comportamento equivocado. Isso não significa que não respeitamos a pessoa, pois até os mandamentos exigem amar o próximo como a si mesmo”, acrescentou.

"Eu não sei se o ânus de um homem está preparado para ser penetrado. Parece que não", sentenciou.

E as pessoas trans?

Na mesma entrevista, o senador enfatizou que "para mim não há uma mulher trans. É um homem que se veste de mulher. Se fizerem uma autópsia daqui a 5.000 anos ou fizerem um estudo genético, vai surgir que é homem ou mulher. Uma coisa é o comportamento que eu tenho e outra coisa é o que sou. Eu sou o que sou. Agora, posso imaginar mil coisas diferentes: posso me achar Einstein. Por que tenho que chamar de mulher alguém que se veste de mulher?".

De acordo com o que é citado no Infobae, Domenech respondeu ao jornalista que lhe disse que talvez ele precisasse ser educado, que “talvez tenha que tratá-lo porque essa pessoa está tendo um problema psiquiátrico”.

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