Gilson Cruz, de 56 anos, principal suspeito pela morte da adolescente Maria Vitória, de 15 anos, teria realizado diversas festas em sua casa com oferta de bebidas alcóolicas para a jovem e outras amigas menores de idade. Conforme publicado pelo Fantástico, Gilson mantinha um relacionamento com a adolescente há dois anos.
Maria Vitória cursava o 1º ano do Ensino Médio em uma escola de Monteiro (PB). Segundo os familiares, no ano de 2022 ela começou a trabalhar na padaria da qual Gilson é dono e poucos meses depois começou a se relacionar com o homem. Na época, ela tinha apenas 13 anos.
O relacionamento era marcado por ameaças e discussões, e pouco tempo depois do início Maria Vitória foi morar na casa de Gilson, mesmo local no qual foi encontrada morta. Conforme informações, o homem teria costume de consumir bebidas alcóolicas e de ofertar álcool a Vitória e outras amigas menores de idade que iam a festas na casa do homem.
Na data em que o crime aconteceu, Gilson e a adolescente estavam bebendo sozinhos quando ela fez uma brincadeira que iniciou a discussão. Segundo os policiais, ele teria atirado na jovem durante a madrugada e o corpo dela foi encontrado apenas 12 horas depois.
Estupro de vulnerável
Conforme declarações feitas à reportagem, a mãe de Maria Vitória viajou de São Paulo para Monteiro onde acompanhou o enterro da filha. Ela firmou ter se arrependido de não ter denunciado o relacionamento à polícia.
Como a relação entre os dois teve início na época em que a adolescente tinha 13 anos, a Polícia investiga se Gilson cometeu o crime de estupro de vulnerável.
Ele foi preso horas depois do crime depois que a placa de seu carro foi identificada em outra localidade do estado. Apesar de não existirem registros de violência doméstica feitos por Maria Vitória, por meio de áudios ela revelou ter medo do homem. Em 2019 Gilson foi condenado por lesão corporal dolosa contra a própria filha adolescente.