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Brigadeirão envenenado: Ministério Público aceita denúncia contra cigana e namorada

Júlia Andrade Pimenta e Suyany Breschak se tornaram rés no processo sobre a morte de Luiz Marcelo Ormond.

Suspeita é que cigana arquitetou plano e psicóloga executou
Polícia acredita que a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, matou o namorado envenenado a mando da cigana Suyany Breschak, de 28, no RJ; ambas estão presas (Reprodução/Redes sociais)

A Justiça tornou rés Júlia Andrade Pimenta e Suyany Breschak. As duas mulheres são acusadas pela morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, morto após ingerir um brigadeirão envenenado preparado por sua namorada. Conforme publicado pela CNN Brasil, a Cigana Esmeralda, como é conhecida Suyany, foi considerada a mandante do crime.

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A decisão da Justiça foi expedida na última terça-feira, dia 23 de julho. Por meio dela, a denúncia contra as duas mulheres foi aceita pelo Ministério Público. Agora, Júlia e Suyany passam a responder pelo crime de homicídio e podem ser condenadas a pena mínima de quatro anos de prisão.

Por meio da decisão que torna as mulheres rés no processo, é dado início ao desfecho do caso. Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto no dia 20 de maio após comer um brigadeirão envenenado que teria sido preparado e servido por Júlia, sua namorada. O caso aconteceu na zona norte do Rio de Janeiro.

“Prova de materialidade” e diversos indícios

Para Lúcia Mothe Glioche, juíza titular da 4ª Vara Criminal do Rio, foram identificados indícios de autoria do crime pelas mulheres, existindo prova de materialidade para que a denúncia seja aceita.

Diante dos fatos, a magistrada categorizou a ação das mulheres como sendo uma “atuação calculada e fria, a revelar periculosidade acima do padrão normal da vida urbana”, e decretou a prisão preventiva das duas por entender que existe um possível risco de fuga. Tanto Suyany quanto Júlia, que tentou se esconder da polícia, seguem presas no Rio de Janeiro.

A juíza também acredita que as rés, caso respondessem o processo em liberdade, poderiam dificultar a instrução criminal ao tentar suprimir provas e intimidar testemunhas. Desta forma, o Ministério Público segue investigando o caso e outros possíveis crimes cometidos pelas acusadas.

Até o momento, as defesas de Júlia e Suyany não se pronunciaram sobre a decisão da Justiça.

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