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MP investiga sócio de Nego Di em esquema que desviou R$ 35 milhões

Preso nesta semana, Anderson Bonetti nega envolvimento na investigação de 2020

Anderson Bonetti, sócio do humorista Nego Di, também é investigado por um esquema que desviou R$ 35 milhões de grandes empresas, em 2020, segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). Investigado por estelionato, como o ex-BBB, o empresário foi preso na segunda-feira (22).

Na época, Bonetti foi um dos 13 alvos de busca e apreensão na Operação Criptoshow, que buscava acabar com uma organização criminosa que burla o esquema de segurança digital de um grande banco.

Segundo o MP, cerca de R$ 18 milhões do total desviado foram convertidos em bitcoins em nome de terceiros. A defesa do sócio de Nego Di contou à CNN Brasil que a empresa do suspeito foi vítima de um suposto hacker.

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As investigações apontam também que o grupo usou técnica sofisticada a partir de uma outra empresa, com sede em Cachoeirinha (RS).

Como funcionava

Com acesso às contas bancárias, pela internet, um dos investigados conseguia fazer transferências bancárias para outros destinatários.

Em abril de 2020, o esquema obteve duas grandes transferências. A primeira foi desviou R$ 30 milhões da conta bancária de uma grande indústria por meio de 11 transferências eletrônicas (TEDs) para outras empresas que ficam em Porto Alegre, Cachoeirinha, São Paulo e Porto Velho, em Rondônia, e a segunda levou mais R$ 5 milhões de outra empresa.

Nego Di preso

O humorista e ex-BBB foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (RS) ao ser encontrado na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC). O famoso foi levado para a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).

Nego Di e seu sócio são acusados de estelionato. Segundo o delegado Fernando Sodré, responsável pela investigação, a polícia verifica a lavagem de dinheiro: “Verificar algum tipo de bem patrimonial, crime patrimonial envolvido”, detalha ele ao G1.

A detenção aconteceu depois que o nome do famoso apareceu como alvo de uma operação do Ministério Público (MP) por suspeita de lavagem de dinheiro, que gerou um prejuízo financeiro para 370 vítimas.

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