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Pai de bebê sequestrada desabafa após reencontro com a filha: “Não tem preço”

A bebê foi sequestrada horas depois do nascimento em um hospital de Uberlândia, Minas Gerais.

Criança passa bem, segundo a polícia
Médica neurologista Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa suspeita de sequestrar recém-nascida em hospital em MG e levar para Goiás (Reprodução/Instagram/X)

A bebê recém-nascida que foi sequestrada por uma médica horas depois do nascimento já foi devolvida à família. Conforme reportagem do G1, a menina já está com os familiares e pode ser vista no colo da esposa do pai da mãe da criança em um vídeo registrado por parentes.

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Imagens das câmeras de segurança do hospital revelaram que a menina foi levada por uma médica, identificada como Claudia Soares Alves, de 42 anos. Ela foi presa nesta quarta-feira, dia 24 de julho, quando chegava em sua casa.

Em declaração à TV Anhanguera, o pai da menina, Edson Ferreira, contou estar aliviado com o reencontro e pediu para que a médica seja punida. “É um alívio só ver minha filha novamente. Não tem preço que pague. Que a justiça seja feita, que essa mulher realmente fique presa e não aconteça com mais ninguém”.

Imagens publicadas pelo Globo News nas redes sociais mostram o momento do reencontro:

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Itens para bebês foram encontrados com a médica

Conforme informações da Polícia Civil, no momento da prisão diversos itens de cuidados para bebês foram encontrados no carro da médica. O veículo estava com fraldas, banheira de bebê e até mesmo uma piscina infantil.

Quando foi presa e levada à delegacia, a médica afirmou que faz uso de remédios controlados. No entanto, a Polícia descarta a possibilidade de surto devido aos itens encontrados no carro de Claudia. Até o momento, a defesa da mulher não se manifestou sobre o assunto.

Uma investigação interna para apurar o caso foi instaurada no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. O intuito da investigação é entender o ocorrido, as circunstâncias dos atos e auxiliar na investigação da polícia. Inicialmente, o HC revelou que a médica teria utilizado o crachá da universidade. Finalizando sua declaração o hospital confirmou o ocorrido e se dispôs a cooperar com a polícia no que for necessário para esclarecer o caso.

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