A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris iniciou sua campanha eleitoral como candidata à Presidência, atacando seu rival Donald Trump. Seu primeiro comício foi na terça-feira em um subúrbio nos arredores de Milwaukee, em Wisconsin, a mesma região que serviu como cenário para a Convenção Nacional Republicana na semana passada.
A candidata democrata lançou vários ataques contra seu oponente republicano, a quem comparou com "predadores", "trapaceiros" e "enganadores".
De acordo com a NBC News, Harris destacou que, como procuradora, ela enfrentou “agressores de todos os tipos. Predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que enganaram os consumidores. Os trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício”. Ela continuou dizendo que “então me escute quando digo que conheço o tipo de Donald Trump”.
“Kamala! Kamala!”, gritava a multidão, proclamando-a como futura presidente dos Estados Unidos. A candidata indicou que “Donald Trump quer levar o país para trás”.
Embora seja sua primeira visita a Wisconsin como candidata, esta é a nona que ela faz nesta região como vice-presidente, conforme comunicado, que observou que esta é sua quinta visita este ano.
Durante o comício, Kamala Harris continuou atacando Trump, enfatizando que a campanha dele está "preso no passado" e a dela "no futuro".
Kamala Harris e sua visão de Wisconsin
O meio citado destacou que Kamala Harris enfatizou que "o caminho para a Casa Branca passa por Wisconsin", pois esta região "nos ajudou a vencer em 2020 e vamos vencer novamente em 2024".
A substituta de Joe Biden na candidatura presidencial dos democratas não menosprezou o atual presidente, mas destacou seu serviço ao país.
Ele continuou dizendo que "temos um pouco de trabalho pela frente... Prometo que passarei as próximas semanas unindo nosso partido para que possamos vencer em novembro".
Joe Biden anunciou no último domingo que abandonaria sua candidatura. A informação veio após pressões dentro do Partido Democrata para que ele abandonasse a corrida para a reeleição à Presidência, diante do debate sobre se ele era adequado ou não, devido aos lapsos de confusão que tem mostrado nos últimos eventos públicos.
