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Caso Djidja Cardoso: Mãe, irmão e ex-namorado viram réus

A Justiça do Amazonas aceitou a denúncia por tráfico de drogas feita pelo Ministério Público

Família diz que tentou ajudar a mulher, mas a mãe e o irmão não permitiram
Ex-sinhazinha, Djidja Cardoso, era investigada pela polícia junto com família por uso de cetamina antes de ser encontrada morta (Reprodução/Instagram)

A denúncia do Ministério Público por tráfico de drogas contra a mãe, o irmão e o ex-namorado de Djidja Cardoso foi aceita pela Justiça do Amazonas. Além de Cleusimar Cardoso, Ademar Cardoso e Bruno Roberto da Silva, outras sete pessoas se tornaram réus pelo crime.

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A decisão foi tomada pelo juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute), que também negou o pedido de relaxamento da prisão, que foi apresentado pela defesa.

Ao todo, 10 pessoas são acusadas, mas quatro respondem o processo em liberdade, enquanto outros seis estão presos.

Além da denúncia por tráfico de drogas, o MP pode apontar outros crimes, como curandeirismo, estupro de vulnerável e organização criminosa.

Os denunciados

Além dos três, os funcionários de um salão de beleza da família, um professor de academia, clínicas veterinárias e um médico veterinário são alvos do processo e seguem sob investigação. A cetamina era adquirida por eles sem receita médica em clínicas veterinárias e utilizada pelos integrantes da seita “Pai, Mãe, Vida”, fundada pela família de Djidja.

A seita em questão realizava rituais nos quais a cetamina era utilizada de forma indiscriminada. Além disso, as investigações também revelaram que algumas pessoas foram vítimas de violência sexual nos dois anos em que a seita funcionava.

Segundo o Ministério Público, a denúncia tem como base as “constantes transações envolvendo o tráfico de cetamina, a apreensão do material entorpecente, os vídeos e fotos indicando a distribuição indiscriminada de seringas do remédio”.

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Djidja sofreu edema cerebral

Um laudo preliminar revelou que a empresária sofreu um edema cerebral, que afetou o funcionamento dos pulmões e coração.

“O laudo preliminar aponta morte por depressão respiratória, que é justamente um dos efeitos da droga”, explicou o delegado Cícero Túlio em entrevista ao jornal “O Globo”. Ele citou a semelhança com o diagnóstico do ator da série “Friends”, Matthew Perry, que morreu pelo uso da cetamina.

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