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Motorista de Porsche amarelo chora em audiência, mas segue preso

A prisão de Igor Ferreira Sauceda foi mantida devido a indícios de que ele teve a intenção de atropelar e matar o motociclista Pedro Figueiredo.

Ele deve passar por audiência de custódia hoje
Empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, foi preso por atropelar e matar motociclista; ex-sócios procuraram a polícia para fazer outras acusações (Reprodução/Redes sociais/TV Globo)

A Justiça determinou que Igor Ferreira Sauceda permaneça preso após o atropelamento e morte do motociclista Pedro Figueiredo. Conforme o G1, a Justiça entendeu que o motorista teve a intenção de perseguir e matar o motociclista. Igor, de 27 anos, era o motorista do Porsche amarelo envolvido na confusão que terminou com a morte de Pedro, de 21 anos.

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Para o Ministério Público (MP), o motivo do crime foi o fato de Pedro ter quebrado o retrovisor do Porsche de Igor. O atropelamento aconteceu na Avenida Interlagos, zona sul de São Paulo, na última segunda-feira, dia 29 julho, e foi registrado por câmeras de segurança da região.

Segundo a reportagem, que teve acesso ao vídeo da sessão gravada na última terça-feira, 30 de julho, no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, Igor chegou a chorar em determinados momentos da audiência. Na ocasião seu advogado, Carlos Bobadilla, afirmou que o cliente era uma pessoa simples que trabalhou para comprar as posses que possui atualmente.

Na ocasião o motorista afirmou que não sofreu nenhuma violência e que ganha um salário mensal de R$20 mil como sócio de um bar no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo.

Denúncia de homicídio doloso

De acordo com a reportagem, Igor foi denunciado pelo Ministério Público na última quinta-feira, 1º de agosto, por homicídio doloso triplamente qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

A acusação entendeu que ele teve a intenção de matar o motociclista. “Igor deliberou matar Pedro somente porque se irritou com o fato dele ter danificado seu carro”. Diante do ocorrido, a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva e o motorista não tem prazo para ser liberado. Ele segue detido em um presídio de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

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