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Vítima de stalking revela que o ex-namorado a persegue há 7 anos

Na última sexta-feira, ela foi vítima de um atentado com artefato explosivo no pet shop em que trabalha.

Uma mulher que é perseguida pelo ex-namorado há 7 anos foi vítima de um atentado com explosivos na última quinta-feira, dia 01 de agosto. O caso, que aconteceu em Frutal, no Triângulo Mineiro, chamou atenção. Conforme publicado pelo G1, que ouviu a vítima, as perseguições começaram em 2017.

Segundo a vítima, tanto ela quando o marido sofrem com uma série de ameaças e perseguições feitas pelo homem com quem ela se relacionou brevemente em 2017.

“Eu estou sofrendo com os ataques, um terrorismo que nunca acaba. Minha família toda é ameaçada. Ele diz que vai matar eles, que vai pôr fogo em mim”, afirma a empresária que optou por não revelar sua identidade.

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Ameaças constantes

Em declaração, a mulher conta que chegou até mesmo a mudar de cidade para fugir das ameaças do ex-namorado, ficando 1 ano e meio fora de Frutal. O relacionamento com o homem durou apenas dois meses.

“A justiça é muito falha, não resolve as situações. Eu estou de mãos atadas porque ele sempre sai ileso, ele nunca vai preso por conta do que ele faz comigo. Ele usa isso como um pretexto para continuar, diz que não tem medo da polícia”.

“Tive que ir embora daqui, fiquei tempos fora. Depois voltei, tentei uma vida normal aqui, mas ele nunca deu sossego. Ligava 24hrs por dia, fazia vários tipos de páginas na internet atrás de contato”.

O homem chegou a ser preso por um tempo, mas saiu durante uma das “saidinhas” e voltou a ir atrás dela. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), em declaração ao G1, o homem tem duas passagens registradas no Sistema Prisional de Minas Gerais, sendo liberado nas duas ocasiões após ter o alvará de soltura concedido pela Justiça.

Após o caso com explosivo, a vítima voltou a registrar um novo boletim de ocorrência. O artefato foi arremessado de dentro de um carro e atingiu um vaso que ficava na frente da entrada o Pet Shop. Na Polícia Militar o caso foi registrado como stalking, dano com uso de explosivos e descumprimento de medida protetiva, pedida pela vítima logo após o término do relacionamento.

O caso segue sob investigação, mas até o momento nenhum dos envolvidos foi conduzido à delegacia e a polícia segue buscando pelo suspeito.

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