Três trabalhadores da construção civil tiveram suas vidas salvas devido ao atraso de um Uber. Izael de Souza Silva, José Felipe Araújo Lima e Enilton dos Santos da Silva deveriam ter embarcado no avião da VoePass que caiu nesta sexta-feira, dia 09 de agosto, em Vinhedo. Conforme publicado pelo Metrópoles, a aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, às 11h58, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Os colegas de trabalho desembarcaram em Cascavel para trabalhar na construção de estruturas metálicas em uma obra da construção civil. Em declaração, Izael revelou que um erro de comunicação entre a empresa prestadora de serviços e o motorista de aplicativo fez com que os três chegassem atrasados ao aeroporto.
“Foi o destino! A impressão que dá é que não era a nossa hora”, conta o trabalhador. Em declaração, José Felipe conta que quando chegou ao aeroporto para o embarque o avião já estava pronto para decolagem.
“Todos os passageiros que embarcaram já haviam despachado as malas e não conseguimos fazer o check-in a tempo. Nós ainda estávamos no aeroporto quando soubemos da queda. Nascemos novamente”, desabafou.
Entenda o caso
A VoePass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, confirmou que o avião acidentado é um turboélice de passageiros do modelo ATR-72. Ele saiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos em São Paulo, levando 58 passageiros e 4 tripulantes.
Segundo informações confirmadas pelo Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a assessoria de imprensa da Prefeitura de Valinhos, não há sobreviventes do acidente aéreo.
O avião caiu no quintal de uma casa localizada em um condomínio fechado em Valinhos, interior de São Paulo.
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