A Polícia Civil segue investigando a execução de Pedro Rodrigues Filho, de 68 anos, conhecido como “Pedrinho Matador”, apontado como o maior serial killer do país. Ele foi morto a tiros em março do ano passado em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, quando foi baleado e teve o pescoço cortado. A investigação aponta que três homens participaram do crime, sendo que o DNA de um deles foi identificado. Porém, até agora, ninguém foi preso.
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Conforme o site “Metrópoles”, peritos da Polícia Técnico-Científica (PTC) analisaram objetos deixados dentro de um Volkswagen Gol preto usado pelos suspeitos na data do crime. Foi identificado material genético em uma máscara cirúrgica e em uma calça.
Ainda segundo a reportagem, o perfil é masculino e o DNA foi inserido no banco de dados da Superintendência da PTC, que integra a rede de bancos de perfis genéticos do Brasil (Ribpg).
Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), São Paulo tem 27.888 perfis genéticos cadastrados. No entanto, até agora, nenhuma coincidência genética foi observada e a identidade da pessoa segue sendo um mistério.
“Uma vez que tais sistemas são constantemente atualizados, eventuais futuras coincidências [genéticas] serão informadas”, destaca um trecho do laudo pericial.
Morte de ‘Pedrinho Matador’
“Pedrinho Matador”, que passou 42 anos na cadeia por causa de dezenas de assassinatos, estava em liberdade e mantinha perfis nas redes sociais onde contava sua história. No entanto, no dia 5 de março de 2023, foi achado morto na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande.
Ele estava na frente da casa de parentes e segurava uma criança no colo, quando o carro preto se aproximou. Dois homens armados e mascarados desceram e mandaram uma mulher pegar a menina e entrar na casa. Um terceiro comparsa estava na direção.
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Depois disso, os criminosos efetuaram vários tiros contra Pedrinho e um deles, usando uma faca de cozinha, cortou a garganta do homem. Em seguida, eles fugiram.
A Polícia Militar foi acionada e, no local, os agentes já encontraram Pedrinho sem vida. Durante buscas, o carro usado pelos assassinos foi encontrado abandonado na Estrada da Cruz do Século. Os suspeitos, no entanto, fugiram e não foram encontrados.
O veículo foi apreendido e encaminhado para perícia, assim como o celular de “Pedrinho Matador”, que não foi levado pelos criminosos.
Quem foi ‘Pedrinho Matador’?
“Pedrinho Matador” foi condenado por dezenas de assassinatos, que começaram a ser cometidos na década de 1970. O primeiro crime ocorreu quando ele ainda tinha 14 anos, em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, quando ele matou a tiros o então prefeito da cidade.
Depois disso, o homem não parou mais de cometer crimes e afirmava ter sido responsável por mais de 100 mortes, muitas delas dentro da cadeia. Ele foi preso pela primeira vez em 1973 e, ao todo, passou 42 anos preso.
Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, em 1996, quando ainda cumpria pena, “Pedrinho Matador” disse que “sempre foi um assassino” e que não se arrependia dos crimes. Entre as tatuagens que ele exibia, estava a frase: “Mato por prazer”. Na mesma época, ele afirmou que matou o próprio pai.
Ele estava em liberdade desde 2017, quando cumpriu suas penas. Depois disso, Pedrinho criou perfis nas redes sociais e passou a contar sua história. No último registro em seu Tik Tok, seguido por mais de 321 mil pessoas, ele apareceu jogando sinuca em um bar de Mogi das Cruzes, no dia 4 de março de 2023 (veja abaixo):