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Queda do avião em Vinhedo: piloto estava de folga e foi escalado de última hora

Segundo amigo, ele era apaixonado por aviação

O piloto Danilo Romano dos Santos era apaixonado pela aviação
O piloto Danilo Romano dos Santos era apaixonado pela aviação (Reprodução)

Sessenta e duas pessoas morreram na queda do avião desta terça-feira na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, entre elas o piloto, o co-piloto e as aeromoças.

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O piloto chamava-se Danilo Romano, 35 anos, e tinha 10 anos de experiência em empresas como Avianca Brasil, Air Astana e estava há pouco mais de 1 ano na Voepass.

Curiosamente, segundo um de seus amigos, Danilo não estava escalado para viajar nesta sexta-feira com destino a Guarulhos.  Ele estava de folga, mas de sobreaviso, quando pode ser acionado em emergência,  e havia inclusive mandado para o amigo a escala mostrando que ele estaria livre e eles inclusive estavam tentando marcar para se encontrarem.

“Ele me mandou a escala do mês para tentar marcar alguma coisa, porque mesmo que a gente more perto, o encontro era difícil. Hoje não era o dia dele estar pilotando, chamaram ele e aconteceu essa tragédia”, disse Guilherme Baccar.

Segundo Baccar, Danilo estava feliz porque havia sido promovido a comandante e era responsável por fazer voos para o interior do país e era apaixonado por aviação. “Ele cada hora estava em um canto do Brasil”, disse,

Além do piloto, morreram no acidente o co-piloto Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61, um piloto altamente experiente, e as comissárias Debora Soper AVila, de 28 anos, e Rubia Silva de Lima, de 41 anos.

Neste sábado, os corpos das 62 vítimas foram levadas para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.

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